Início Política ANTIGOS MILITARES DA ASCOFA SERÃO FORMADOS COMO CABO ELEITORAIS DO MPLA

ANTIGOS MILITARES DA ASCOFA SERÃO FORMADOS COMO CABO ELEITORAIS DO MPLA

por Redação

A Associação dos Antigos Combatentes das Extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, (Ascofa), inaugurou recentemente em Luanda, no bairro Maye -Maye, no Distrito Urbano do Sequele, a sua sede municipal em Cacuaco, que terá como objectivo congregar os associados, e às viúvas de guerra.

António André

No acto de inauguração que contou com a presença de membros da administração municipal e do partido que governa Angola desde 1975, MPLA, vai tratar também do processo de cadastramento e identificação dos seus associados que vivem naquela circunscrição e que antes acorriam a sede nacional.
A sede municipal vai tratar de assuntos ligados às viúvas dos ex. militares ligados às extintas FAPLAs, antigo braço armado do MPLA, órfã de guerra que serão inseridos em acções sociais e profissional é a principal prioridade.
O presidente da Ascofa, Caetano Marcolino, disse na ocasião que, “a nossa sede para além de resolver os problemas dos associados que vai se beneficiar de projectos de reintegração desenvolvido em parceria com o Executivo. Fizemos parte de organizações da sociedade civil que integram as estruturas do MPLA, e para tal vamos continuar a apoiar as acções do nosso glorioso partido, e cumprir de forma escrupulosa a orientação do líder”, disse.
Refere que, “os nossos membros de Cacuaco passarão a ser formados nesta sede como futuros cabos eleitorais do MPLA para os novos desafios que se avizinham, sobretudo para as autarquias e que precisamos vencer neste município. Não podemos dar nenhum espaço a oposição. Nós não podemos dormir a sombra da bananeira e temos sempre que inovar. Estamos sempre presente no seio das populações”, enfatiza.
Por seu turno, Francisco Quizuca Cansagiz, o delegado da Ascofa no município de Cacuaco, fez as honras da casa e recebeu os membros do secretariado nacional, dizendo que, “vamos trabalhar em prol dos nossos associados para que o Executivo continua a prestar uma atenção especial aos antigos combatentes das ex. FAPLAs, sobretudo às viúvas e órfãs dos ex. militares que precisam de muita atenção especial”, disse.
De lembrar que aquela agremiação controla desde 2001, oitenta e seis mil associados, metade deste número são ex. militares oficiais, sargentos e soldados.
Destes, quinze mil são oficiais que beneficiaram de reforma do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas.

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