Início Sociedade ASCOFA homenagea heróis desconhecidos

ASCOFA homenagea heróis desconhecidos

por Redação

A Associação de Apoio aos Combatentes da Ex-FAPLA (ASCOFA), em alusão ao dia da Dipanda, realizou à marcha em memória dos soldados desconhecidos, que tombaram em prol da mãe pátria. O certame que simboliza a independência, teve lugar no cemitério da Santa Ana.

Victor Kavi

Centanas de associados estiveram concentrados defronte a sede da ASCOFA, desde as primeiras horas do dia 11 de Novembro, para marchar até ao “campo santo” da Santa Ana em gesto de reconhecimento, daqueles que lutaram para libertação de Angola das mãos das forças coloniais e como gesto de homenagea-los foram depositadas coroa de flores ao túmulo de soldado desconhecido.

O presidente da ASCOFA, Caetano António Marcolino, fez saber que a data que se assinala deve ser vivida com bastante alegria, por ser o marco da nossa independência e que não bastasse, a mesma deve ser refletido sobre aquilo que foi a trajectória durante os 47 anos.

“Apesar das dificuldades que o país viveu, felizmente as Forças Armadas Angolanas (FAA), sempre souberam controlar o país e hoje estamos aqui, numa altura que o país caminha passos largos ao desenvolvimento”.

Na ocasião, a senhora Rita João, viúva e associada a ASCOFA, na sua intervenção aos órgãos de comunicação social, lançou o apelo ao Presidente da República, João Lourenço e ao governador da província de Luanda, Manuel Homem, no sentido de prestarem mais atenção aos antigos Combatentes, no âmbito do programa que o Executivo tem voltado para essa franja da sociedade.

Enumerando as necessidades, Rita João, aponta a resistência como prioridade, sendo que é viúva e mãe de nove filhos e até ao momento está sem casa própria, situação que segundo ela, tem tornado a vida mais difícil.

Por outro lado, o senhor, Pedro Neto, antigo combatente, olha para FAPLA como a reserva do país, assim sendo, entende que a reserva precisa de um olhar atento, por serem os bravos guerreiros que lutaram para uma Angola independente.

Aníbal Silva, outro antigo combatente, reconhece que a data é festiva para todos os angolanos e lança apelos de reflexão em torno dos 47 anos.

Aníbal Silva, não deixou de agredecer os guias que lideraram as equipas para a conquista da independência, na ocasião lançou um grito de socorro relativamente uniformização no tratamento, diz entander que nas demais províncias os antigos combatentes gozam de maior benesses, diferente de Luanda, no entanto exortou a visita do actual governador nas instalações da ASCOFA para ouvir de perto às preocupações daquela franja.

A Associação de Apoio aos Combatentes da Ex-FAPLA, têm como missão advogar e congregar os antigos combatentes, órfãos e viúvas vítimas do conflitos armado decorrente da luta de libertação para a Independência da República de Angola, missão que foi consumado no dia 11 de Novembro de 1975.

Poderá também achar interessante