As obras de construção da refinaria de Cabinda estão a correr a “bom ritmo”, apresentando um grau de execução física de 64 por cento e um grau de execução financeira de 72 por cento, informou o vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas de Cabinda, Agostinho da Silva, que apontou Julho de 2025 para o arranque operacional.
Os trabalhos em curso de construção da Refinaria de Cabinda “correm a bom ritmo” e registam um grau de execução financeira de 72 por cento e 64 por cento de execução física, com previsão para entrada em funcionamento em Julho do próximo ano.
A informação foi avançada pelo vice-governador para os serviços Técnicos e Infra-estruturas de Cabinda, Agostinho da Silva, na quinta-feira, 5 de Setembro, em Luanda, no final da 4.ª Reunião do Conselho Nacional de Obras Públicas (CNOP), orientada pelo ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano.
A reunião visou, entre outros assuntos, abordar a evolução integrada dos projectos estruturantes e o ponto de situação dos planos directores a nível municipal, no quadro do ordenamento territorial.
“O projecto está a bom ritmo e o senhor ministro dos Petróleos fez um ponto de situação, durante o qual identificou que até, provavelmente, o próximo ano, estamos a encarar até Julho, pode estar operacional”, disse.
Uma vez em funcionamento, a Refinaria de Cabinda criará valor acrescentado para a economia angolana e, em particular, reduzirá a sua dependência da importação de combustíveis.
Recorde-se que, o projecto foi apresentado como sendo de pouco mais de 300 milhões USD e previa um programa de construção em três fases. A primeira, onde se vai produzir 30 mil barris de petróleo por dia, terá uma unidade de destilação de crude, com um dessalinizador, sistema de tratamento de querosene e infra-estruturas auxiliares, incluindo um sistema de ancoramento de bóia convencional, oleodutos e instalação de armazenamento para mais de 1,2 milhões de barris.
As segundas e terceira etapas tornarão a refinaria numa infra-estrutura de convenção total com uma capacidade de processamento de 30 mil barris/dia e a instalação de um novo reformador catalítico, hidrotador e unidade de craqueamento catalítico, totalizando despesas na ordem dos 700 milhões de dólares.
Após a sua conclusão, a refinaria de Cabinda deverá criar dois mil postos de trabalho e vai refinar 60 mil barris de petróleo bruto por dia.
É grande a expectativa em meios da sociedade angolana, quanto ao arranque da primeira fase do projecto. Depois da sua conclusão total, a Refinaria de Cabinda terá capacidade de produção de 60.000 barris por dia, quantidade suficiente para diminuir a importação de produtos refinados no mercado nacional, permitindo a exportação de produtos excedentários, para outros mercados. (J24 Horas)