Início Sociedade INVESTIMENTOS FEITOS PELO ESTADO ANGOLANO EM CENTRAIS FOTOVOLTAICAS NOS ÚLTIMOS ANOS SÃO BASTANTE POSITIVOS

INVESTIMENTOS FEITOS PELO ESTADO ANGOLANO EM CENTRAIS FOTOVOLTAICAS NOS ÚLTIMOS ANOS SÃO BASTANTE POSITIVOS

por Editor

No âmbito das fontes renováveis de energia, a expansão da energia fotovoltaica, em zonas mais recônditas de Angola, abre perspectivas de desenvolvimento aos beneficiados e garante impacto na educação, saúde e na economia familiar.

Apontadas como solução para o aquecimento global, as fontes de energia renováveis têm recebido generosos incentivos públicos e privados.


As fontes de energia renováveis não produzem gases causadores do efeito estufa (GEE). Logo, não agridem a natureza e nem promovem alterações climáticas, como a elevação da temperatura e baixa qualidade do ar.
Além disso, a implantação de novos projectos renováveis gera empregos e impactos sociais e ambientais positivos para as comunidades próximas dos projectos.


Os investimentos feitos pelo Estado angolano em centrais fotovoltaicas nos últimos anos, já resultaram em cerca de 400 megawatts pico (MWp) instalados e a funcionar, todos, com excepção da central de Caraculo, de 25 MWp, são bastante positivos, mas as soluções empregues até agora ainda não garantem a melhor relação custo-benefício, e que poderiam igualmente permitir uma utilização mais racional dos fundos públicos.


A busca pela transição energética, reduzindo o uso de fontes não renováveis e substituindo por fontes sustentáveis, aliada à independência energética é uma das vantagens que mais têm chamado a atenção da indústria.


O objectivo da transição energética é diversificar o consumo de energia, optando por fontes alternativas, conforme a necessidade da empresa e de acordo com os investimentos que ela consegue realizar.


Para a indústria, é muito importante construir uma matriz energética diversificada, uma vez que ela poderá usar as fontes de energia de forma personalizada e conforme as suas necessidades individuais.


Segundo especialistas do sector, “é necessária a alteração do modelo relativo à expansão do acesso à electricidade, integrando no esforço em curso, actualmente baseado nos grandes projectos públicos, soluções em que o sector privado contribua de forma eficiente na sua distribuição”.


As dificuldades, ainda existentes, em aspectos relacionados com as tarifas, e com soluções mais locais, fundamentais para a expansão em áreas afastadas, deve passar por estratégias pela execução de mini-redes verdes e utilização de sistemas solares domésticos.


A sociedade, particularmente o empresariado, “deve ajudar o Governo na aprovação de um quadro legal e regulamentar que estabeleça regras transparentes, com os incentivos adequados, para que o sector privado possa investir no ramo das energias renováveis”.


Para os especialistas, “a recente legislação aprovada já demonstra alguma sensibilidade por parte do Executivo, mas é necessário adequá-la aos operadores interessados em investir o seu capital de forma eficiente”, onde a celeridade, a par de outras condições, estejam garantidas para os investidores nacionais e estrangeiros.


Neste sentido, também é necessário que o sistema financeiro, particularmente a banca, esteja preparada para apoiar, com recurso ao crédito, em condições que sejam atractivas e as disposições existentes quanto à repatriação do capital investido sejam asseguradas pelo sistema financeiro nacional.


Para tal, o principal factor para atracção de investimento, neste e em qualquer outro sector, “é a existência de um quadro legal e regulamentar que estabeleça regras claras, um aparelho governamental que prime pela eficiência e transparência e a justiça a funcionar de forma exemplar, aplicando a lei com rigor”.


As fontes de energia renováveis estão a expandir-se em todo mundo, sendo o tipo de energia que mais cresce internacionalmente. Além disso, estão a estimular a descoberta de outras tecnologias, modelos de negócio e soluções com o mesmo objectivo. (J24 Horas)

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