“Tivemos a morte de uma criança, que entrou muito grave, a eliminar espumas pela boca, com muita agitação psicomotora”, explicou o director clínico do hospital de Benguela. O responsável referiu que houve 12 casos registados de domingo (28) para esta segunda-feira, mas no sábado também deram entrada dez casos todos por picada de escorpiões
Uma criança morreu depois da picada de um escorpião, na província de Benguela, onde só no último fim – de – semana dois hospitais locais registaram 28 casos, anunciaram as autoridades sanitárias.
Segundo o director clínico do hospital municipal de Benguela, Luís Vieira, a criança, de três anos, morreu na manhã de segunda-feira (29) depois de ter dado entrada no hospital em estado bastante grave.
“Tivemos a morte de uma criança, que entrou muito grave, a eliminar espumas pela boca, com muita agitação psicomotora, o corpo clínico tentou estabilizar, mas, infelizmente, esta manhã a criança faleceu”, disse Luís Vieira, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
O responsável referiu que houve 12 casos registados de domingo para esta segunda-feira, mas no sábado também deram entrada dez casos.
“Então estamos a falar num total de 22 casos, porque o local onde se encontra o hospital municipal de Benguela é característico e tem muitas zonas que antigamente não eram habitadas, mas nesse momento são habitadas e tem muito escorpião e a tendência com as chuvas é esse número aumentar“, disse o médico.
O responsável sanitário apelou à população a evitar que as crianças durmam no chão, aconselhando ainda a fazer uso de uma proteção para impedir a entrada do bicho.
“Quando vemos que há chuva, se pudéssemos ter um ‘chourição’, que as pessoas podem fazer com pano e areia, meter nas entradas das nossas residências, no sentido de evitar que esses animais entrem por baixo das portas e atinjam a nossa residência”, disse, frisando ainda que após a picada de um escorpião as pessoas devem levar logo a vítima ao hospital.
De acordo com a notícia, outros seis casos de picada de escorpiões foram registados no Hospital Geral de Benguela no mesmo período. (In Observador)