A Cimeira de Luanda sobre infraestruturas em África arrancou hoje, 28 de Outubro, e espera mobilizar cerca de 160 mil milhões de dólares para o desenvolvimento do continente.
Teve início esta terça-feira (28), a Cimeira de Luanda sobre o Desenvolvimento de Infraestruturas de África, que vai decorrer até ao dia 31 deste mês.
Da iniciativa do Presidente angolano e em exercício da União Africana, João Lourenço, a reunião de cúpula espera juntar lideranças políticas de África, investidores e instituições financeiras multilaterais.
A organização assegura um formato de diálogo, em que as partes vão seguramente assumir um compromisso para a nova África em termos de infraestruturas.
A Cimeira de Luanda tem o desafio de mobilizar cerca de 160 mil milhões de dólares e, em quatro dias, a Cimeira espera conseguir financiamento para infraestruturas em África.
Angola vai apresentar cinco projectos estruturantes, de que se destaca os sectores energéticos, passando pelas águas, até aos tecnológicos, visando o desenvolvimento infraestrutural do país.
No sector hídrico, destacam-se os projectos de Bita e Quilonga em Luanda, que devem custar cerca de 3 mil milhões de dólares e abastecer cerca de 10 milhões de pessoas, com benefícios previstos a partir de 2026.
No sector eléctrico, o investimento previsto para cinco anos é de cerca de 15 mil milhões de dólares.
O evento reúne decisores políticos, investidores e parceiros internacionais, num ano simbólico em que Angola celebra 50 anos de Independência Nacional, destacando o progresso nas infra-estruturas e o compromisso com a Agenda 2063 da União Africana.
O programa prevê fóruns de negócios, encontros bilaterais e sessões temáticas sobre financiamento sustentável e integração regional no continente africano.
Durante a cimeira será adoptada a Declaração Política de Luanda, documento que reunirá os compromissos assumidos, e os delegados visitarão projectos estratégicos como o Corredor do Lobito. (J24 Horas)
