O Presidente da República e Titular do Poder Executivo, João Manuel Gonçalves Lourenço, deverá, a qualquer momento, anunciar a lista de auxiliares que vão acompanhá-lo na condução do Governo
Após o acto de investidura e tomada de posse, decorridos quinta-feira (15), na Praça da República, em Luanda, o Presidente João Lourenço vai, certamente, anunciar os titulares dos diversos cargos ministeriais e os respectivos secretários de Estado, seguindo-se a posterior a indicação dos governadores e vice-governadores provinciais.
Em Setembro de 2017, o Presidente João Lourenço havia nomeado, num primeiro despacho, três ministros de Estado, 27 ministros, uma secretária do Conselho de Ministros e 18 governadores provinciais.
Do grupo de ministros de Estado, apenas o da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, iniciou e terminou o mandato. Carolina Cerqueira e Adão de Almeida iniciaram como ministros da Cultura e da Administração do Território, mas fecharam o mandato como ministros de Estado para a Área Social e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, respectivamente.
Entre os outros ministros, sete iniciaram e concluíram o ciclo 2017-2022 nas respectivas posições ou com reforços, após a decisão de reformulação da estrutura do Governo, que fundiu vários ministérios.
Iniciaram e fecharam o primeiro mandato do Presidente João Lourenço, os ministros João Baptista Borges (Energia e Águas); Diamantino Pedro Azevedo (Recursos Minerais, Petróleo e Gás), Manuel Tavares de Almeida (Construção e Obras Públicas, que depois passou a Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território); Maria do Rosário Bragança Sambo (Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação); Sílvia Paula Valentim Lutucuta (Saúde); Ana Paula Sacramento Neto (Juventude e Desportos) e João Ernesto dos Santos “Liberdade” (Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, que se fundiu depois para Defesa Nacional e Veteranos da Pátria).
Nos governadores provinciais, dos 18, apenas três iniciaram e fecharam o mandato na função, designadamente Norberto Fernandes dos Santos “Kwata Kanawa” em Malanje, Manuel Gonçalves Muandumba, no Moxico, e Ernesto Muanagala, na Lunda-Norte.
A sociedade em geral espera por mudanças, atendendo que muitos dirigentes do ciclo passado, entre ministros, secretários de Estado e, principalmente, governadores provinciais, não são benquistos pelas populações e prejudicaram sobremaneira o desempenho do próprio Presidente da República, João Lourenço. (Com agências)