O Ministro da Energia e Águas esteve nas instalações da EPAL para discutir acções de melhoria dos serviços de abastecimento de água a Luanda e na vizinha província de Icolo e Bengo.
Na manhã desta quarta-feira, 19 de março, o Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, acompanhado pelo Secretário de Estado das Águas, António Rodrigues Belsa da Costa, reuniu com a equipa da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) e efectuou mais uma visita de trabalho, com o objectivo de reforçar a melhoria contínua dos serviços prestados à população de Luanda e da vizinha província de Icolo e Bengo.
O encontro teve como foco a discussão de estratégias para melhorar a oferta de água, destacando a importância da gestão eficaz e da dedicação dos trabalhadores da EPAL para garantir um fornecimento de água constante e credível.
O Ministro enfatizou a necessidade de uma maior disciplina laboral, rigor e comprometimento por parte de todos os envolvidos, a fim de garantir a continuidade e a expansão da oferta de água na capital e nas áreas circundantes.
O Ministério da Energia e Águas reconhece os desafios enfrentados, especialmente com a actual capacidade de produção de água, que ainda não é suficiente para atender à crescente demanda.
Contudo, o Governo está ciente dos projectos em curso, como os centros de produção de água de Quilonga e Bita, que visam ampliar a capacidade de abastecimento e ajudar a resolver o déficit de produção.
Enquanto esses dois grandes empreendimentos não estão concluídos, o foco será optimizar os activos existentes e melhorar o sistema actual.
Isso inclui garantir que a água produzida chegue de maneira eficiente aos centros de distribuição, permitindo uma cobrança efectiva dos consumidores e assegurando que as receitas geradas possibilitem o pagamento dos salários, a aquisição de equipamentos e serviços, além de garantir a compra de materiais de segurança para os trabalhadores da empresa.
O Ministro ressaltou que o objectivo é tornar a EPAL uma empresa mais eficiente e credível, com a capacidade de garantir a qualidade da água distribuída e a continuidade do serviço.
Além disso, destacou a importância de uma gestão financeira responsável, assegurando que os recursos arrecadados sejam reinvestidos na melhoria da infra-estrutura e na modernização da empresa. (J24 Horas)