O primeiro trimestre deste ano registou uma diminuição de crimes em 409 casos, comparativamente com o período similar de 2021, segundo o Serviço de Investigação Criminal (SIC)
Durante o Conselho Consultivo Alargado do Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda, rvelou-se que registou-se no primeiro trimestre deste ano uma diminuição de crimes em 409 casos, comparativamente com o período similar de 2021, referindo-se que registaram-se 15 mil 886 crimes diversos.
Destes, 852 foram ilicitos de natureza económica, correspondendo a 5,4 por cento do total dos crimes cometidos em Luanda, Benguela e Huíla.
O SIC anunciou que registou, diariamente, na mesma fase, em todo o país, 176 crimes diversos, destacando-se os de âmbito económico, assaltos à mão armada, homicídios, violações sexuais e agressões físicas.
Eem 2021, o órgão registou e encaminhou ao Ministério Público 66 mil 12 crimes diversos, dos quais quatro mil 357 são económicos, num total de 180 crimes diários e, destes, 64 por cento foram esclarecidos, com 44 mil 754 cidadãos detidos nas províncias de Luanda, Benguela e Huíla.
O director-geral do SIC, António Paulo Bendje, exortou o efectivo do orgão para um maior dinamismo, celeridade e criatividade no exercicio das suas actividades.
“A investigação criminal deve ser amiga dos princípios da celeridade, da economia processual, da autonomia investigativa e da delimitação de competências, em razão da matéria e do território”, sublinhou o comissário – chefe.
Falando da importância da informação rigorosa no processo investigativo, disse que o ciclo de produção de provas deve ser realizado com alto sentido de responsabilidade e celeridade, visto que “o cidadão que presta as informações deve ser tratado com parcimónia e a ele deve ser garantida segurança”, lembrou.
O VII Conselho Consultivo decorreu de nove a 11 de Junho e analisou temas como o Pacote Legislativo do SIC, a Gestão dos Recursos Humanos, das Infraestruturas, dos Meios de Mobilidade Operativa, Infraestruturas de Comunicação e Informação, bem como a Implementação do Laboratório de Genética Forense, a ser introduzido brevemente no país, para facilitar o esclarecimento de crimes.
O secretário de Estado do Inerior, José Bamukina Zau, e o segundo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário chefe Domingos Ferreira de Andrade, presenciaram o acto.
(In Angop)