Numa acção inesperada, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, realizou uma “visita ” às obras da refinaria de Cabinda na última Terça-feira e assegurou que a primeira fase da refinaria será inaugurada no primeiro semestre de 2025.
Segundo o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, os testes na refinaria começarão já em Janeiro, e a primeira fase, com capacidade de processar 30 mil barris de petróleo por dia, estará operacional nos primeiros seis meses de 2025.
“A refinaria deve entrar em testes em Janeiro, e a destilação de 30 mil barris de petróleo por dia será inaugurada no primeiro semestre de 2025,” declarou o ministro em comunicado.
Apesar de admitir atrasos devido a questões internas e externas, Diamantino Azevedo destacou que “os trabalhos decorrem como previstos,” com mais de 2500 trabalhadores em atividade contínua na refinaria de Cabinda.
Durante a visita, o ministro também participou do plantio de árvores sentinelas, que servirão de cortina à refinaria, e realizou uma reunião à porta fechada com a Sonangol e a Gemcorp, promotores do projeto.
A jornada do ministro incluiu uma visita à Base do Malongo, operada pela Cabgoc/Chevron, que suportará o envio de crude para a refinaria. Lá, Diamantino Azevedo revelou que a Plataforma South Ndola, destinada à produção de 25 mil barris de petróleo por dia e operada remotamente, já está 70% concluída.
A quarta-feira foi marcada pelo lançamento da primeira pedra para a construção da nova sede da Sonangol em Cabinda, um edifício de três pisos com escritórios, lojas e refeitório, com um custo de 9.3 mil milhões de kwanzas, a ser concluído em 24 meses. O ministro, acompanhado pela governadora provincial Suzana Abreu e pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, afirmou que a nova sede será uma mais-valia para a Sonangol e para a imagem de Cabinda