A Polícia de Intervenção Rápida (PIR) comemora 30 anos de existência sob o lema “Intervencão e reposição da Ordem Púbica”, tendo 1.209 novos efectivos encerrado o período de formação
Victor Kavinda
Os novos efectivos vão reforçar as fileiras da PIR e conribuir no asseguramento das eleições gerais que acontecerão em Agosto próximo. O acto de encerramente teve lugar na Escola de Formação do Kikuxi, localizada no distrito do Zango, município de Viana, em Luanda.
As comemorações do 30° aniversário foi celebrado com pomba e circunstância na presença de entidades governamentais e familiares dos 1209 formandos que adquiriram conhecimentos nas especialidades de anti-terrorismo e anti-distúrbios associadas a outras especialidades que decorreram durante a formação.
A PIR foi criada em 1992. O nono curso básico de especialização destas novas forças teve a duração de 9 meses, ministrado em três fases: Instrução militar, Órdem Pública e Intervenção Rápida; 1215 elementos terminaram a formação, 6 desistências e 1209 novos efectivos fazem agora parte da PIR, segundo dados avançados pelo Comandante Geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos.
Por outro lado, o comissário-chefe Arnaldo Carlos, na sua intervenção homenageou o comissário na reforma Alfredo Ekuiki, por ter sido o primeiro Comandante Geral vindo da PIR e pela modernização que impingiu à PN.
O Comandante Geral da Polícia Nacional destacou o papel da PIR desde a sua criação, os fundamentos e a intervenção com maior capacidade operacional e rapidez para a reposição dos níveis desejados da segurança pública.
“Passados 30 anos, podemos dizer que foram tantos obstáculos superados e tantos objectivos alcançados com coragem, determinação e bravura”.
Arnaldo Carlos destaca que o sentimento de todos os esforços vale a pena e ganha cadavez mais força; a PIR é preparada para acudir operações especiais, a mística desta força assenta no treinamento contínuo e permanente com simulações de situações de risco, acções tácticas, buscas, resgate e salvamento.
Os policiais deste órgão são estritamente selecionados de forma rigorosa, dentre os que possuem características físicas, intelectuais acima da média, sendo que a hierarquia é o catalizador da obidiência ao comando; devido a estas exigências, de um total de 1498 instruendos, 1209 chegaram à última fase da formação.
Depois de passarem pela instrução militar, formação básica de polícia e intervenção rápida, na terceira fase, nas especialidades de anti-distúrbio e anti-terrorismo, muitos não observaram os padrões exigidos, sem os quais não é possível fazer parte destas forças.
Está em curso a preparação dos efectivos que vão integrar as unidades de reacção e patrulhamento, cujo lançamento vai ocorrer nos próximos dias, vão se constituir em unidades táticas operacionais de segundo escalão nos comandos provincias.
“Aos finalistas, não me esquecerei de lembrar: abre-se uma nova etapa na vida de cada um de vocês, é importante que saibam que um bom polícia precisa conservar e elevar os níveis de alto controlo, raciocínio rápido, agir bem ainda que sob pressão e demostrar alto senso moral”, aconselhou.