Início Sociedade A juíza do processo 561-22-D Morodeth Teixeira António Luisa deixa família ao relento

A juíza do processo 561-22-D Morodeth Teixeira António Luisa deixa família ao relento

por Redação

Vicente Jorge representante da empresa VJ e Filhos, foi burlado mais de 5 milhões de dólares norte-americano, por uma rede de indivíduos muito bem identificados e ‘protegidos’ por pessoas de costas largas, como denuncia a referida empresa, no entanto, Vicente foi obrigado a vender casa e carro para investir num negócio no sector petrolífero, onde tinha a missão de recrutamento de mais de mil marinheiros para prestar serviços a multinacional Stim Stam com representação nos Estados Unidos da América.

Victor Kavinda

O jovem e impreendedor Vicente Jorge, ao falar a imprensa, debroçou, que tudo começou em 2020, quando o senhor Diwansa Wambote Destino em nome do seu irmão João Longo Nada, também conhecido por John Dux, actualmente cidadão americano (nacionalidade adquirida), que supostamente responde pelo cargo de director mundial de produção na empresa Stim Star, em Houston, Estados Unidos da América, solicitou parceria com a empresa VJ e Filhos para agenciamento de marinheiros.

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Os dois irmãos, um no Estados Unidos da América (John Dux) e Diwansa Destino em Angola, convidaram o cidadão Vicente Jorge, representante da empresa Vicente Jorge e Filhos, no sentido de fazer parte de um projecto de recrutamento, agenciamento e gestão de Guest-house. Aceite o convite Vicente começou a preparar as condições, o mesmo conta que foi obrigado a vender alguns bens, como carro, casa e tantos outros para conseguir preparar o processo de recrutamento de mais de mil marinheiros e administrativos vindo de todo país.

“Dado o tempo, alguns documentos caducaram, fomos orientados pelo Jonh Dux a partir dos Estados Unidos da América, a entregar toda documentação caducada ao cidadão Diwansa, com uma quantia de 30 mil kwanzas, para cada documento e esse por sua vez reencaminharia ao senhor Saveia, supostamente director da ESSA, para a devida renovação de certificados (BST e HUET)”, disse.

Feita a actualização da documentação, fecharam o primeiro contrato de embarque, avaliado em 1.250.000,00 (um milhão e duzentos e cinquenta mil dólares americanos), previsto para 15 dias, acarabram ficando 28, por conta das restrições impostas pela Covid-19, já em solo, o John Dux garantiu fazer a transferência monetária, que numa reflectiu na conta da empresa Vicente Jorge e Filhos.

“Esperando a primeira transferência, continuo o contacto e John Dux nos colocou a falar com um capitão identificado por Dan Roggers, que precisava de 300 marinheiros, mas por estar a ter dificuldades de licenciar os mesmos, decidiu apenas ficar com 150 que embarcaram”.

Estava acordado 2.250.000,00 (dois milhões e duzentos e cinquenta mil dólares americanos), para o segundo contrato, valor esse que também não foi transferido.

A na sequência de burla, firmaram mais um contrato, tendo em conta a solicitação de aluguer de uma viatura de marca Land Cruiser Prado, empresa Edilson Chouest a Vicente Jorge e Filhos, acordado 100 USD (cem dólares americanos) diário.

Tempo depois os cidadãos Diwansa Destino, Marques Lopes (advogado) e João Longo Nada (angolano residente e nacionalizado nos Estados Unidos da América), cortaram o contacto com a empresa VJ e Filhos, participaram aos órgãos de defesa e segurança (Polícia Nacional e SIC), processo crime com número de processo 561-22 D. 8 meses depois, issto é no dia 15 de Dezembro do corrente ano, Diwansa Destino e detido na esquadra do Sequele, um dia depois, conta Jorge que foi surpreendido com a presença de Henrique Mateus que veio oferecer 30 milhões de kwanzas para retirar a queixa que pesa sobre o cidadão Diwansa e seus comparsa.

“Rejeitamos a proposta, no entanto o nosso advogado na altura pediu para que o detido fosse transferido para a 8ª esquadra da Maianga, feita a transferência a procuradora junto do investigador Domingos Ferreira, realizaram uma acariação, onde o detido confesso todo crime e mostrou-se disposto a colaborar”.

Vicente avançar dizendo que o detido pediu ao investigador que o colocasse numa viatura e mostraria a base da empresa Stim Star e o escrito do advogado Marques Lopes e se pudesse ligaria ao irmão para autorizar a entrega do contrato, Vicente conta que diante disso, o investigador simplesmente banalizou a intenção do detido.

AS CONTRADIÇÕES DO TRIBUNAL

Foram no total 5 sessões, conduzidas pela juíza Morodeth Teixeira António Luísa, no tribunal de Comarca de Luanda Dona Ana Joaquina, onde no dia 2 de Dezembro, por volta das 15 horas, a juíza da causa procedeu a leitura dos quesitos:

Foi provado neste Tribunal que João Longo Nada é director de produção mundial de petróleo na empresa Stim Star;

Foi provado que foi forjada assinatura do cidadão Vicente Jorge;

Foi provado neste tribunal que forjaram assinatura de Vicente Jorge para celebração de contrato com Stim Star no valor de 1.250.000,00 para recrutamento de marinheiros e gestão de hotéis;

E posteriormente celebram outro contrato com a empresa americana Edison Chouest no valor de 2.250.000,00;

Foi provado que foi celebrado um contrato de aluguer de uma viatura de marca Prado no valor de 100 dólares diário;

Foi provado que Marques Lopes está inscrito na Ordem dos Advogados de Angola (OAA).

12 dias depois a juíza procedeu a leitura da decisão final, que inocenta o detido de todos os crimes anteriores referidos, Jorge conta que a juíza até o mandato de soltura assinou, decisão que deixou insatisfeito o colectivo da empresa VJ e Filhos e arriscam afirmar que a juíza entrou no jogo, a que consideram genocídio judicial.

Vicente Jorge está ao relento com a família por falta de condições financeiras, a família pede intervenção do Presidente da República, João Lourenço, da primeira dama Ana Dias Lourenço, a Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, do Procurador Geral da República Hélder Pitta Grós e a sociedade em geral.

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