O presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou segunda-feira (23), em Luanda, que “os partidos da oposição estão a realizar campanhas internas e externas para desacreditar o processo eleitoral em curso”
O presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou que “os partidos da oposição estão a levar a cabo uma campanha interna e externa para descredibilização das eleições mesmo antes delas se realizarem”.
João Lourenço, que falavamna abertura da reunião extraordinária do Comité Central recordou que o contencioso eleitoral só pode surgir depois da realização das eleições e nos termos dos limites da lei.
“Todos nós somos convocados pela Nação a fazer cada um a parte que lhe compete dentro das responsabilidades que têm”, vincou o líder do MPLA.
A anteceder a reunião extraordinária do Comité Central, o presidente do MPLA, João Lourenço, orientou a reunião do Bureau Político, que decorreu no Complexo do Futungo 2.
A reunião extraordinária do Comité Central, entre outros documentos, apreciou e aprovou o Programa de Governo 2023-2027, a lista de deputados à Assembleia Nacional, o manifesto eleitoral, entre outros documentos.
O cargo de Vice-Presidente da República deverá ser ocupado, pela primeira vez em Angola, por uma mulher, caso o MPLA vença as eleições gerais previstas para Agosto, como foi avançado pelo presidente do MPLA, João Lourenço.
O líder do partido no poder em Angola adiantou que a decisão resulta da intenção de não se recandidatar ao cargo manifestada pelo actual Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa. Lembrou que as listas de candidatos a deputados à Assembleia Nacional, a ser analisada no encontro, integram os nomes dos candidatos a Presidente e do Vice-Presidente da República. Também fazem parte das mesmas listas os candidatos a presidente da Assembleia Nacional, bem como de deputados ao círculo nacional e provinciais.
Quanto à proposta do programa de Governo, João Lourenço disse que vai continuar a privilegiar a luta contra a corrupção e a impunidade.
A proposta de programa de Governo leva, igualmente, em conta a criação de um melhor ambiente de negócios no país, a atracção do investimento privado directo e a diversificação do investimento.
Entre as apostas da proposta de programa estão, igualmente, o aumento da produção interna, a necessidade da redução das importações e do aumento das exportações.
Integrado por 693 membros, o Comité Central (CC) do MPLA é o órgão deliberativo máximo do partido no intervalo dos congressos.
Compete ao CC, entre outras tarefas, decidir sobre a participação do partido em eleições, aprovar a lista de deputados ao Parlamento, bem como a metodologia sobre a selecção dos candidatos a deputados à Assembleia Nacional e dos Autarcas para os órgãos representativos locais.