O partido Aliança Patriótica Nacional (APN) realizou de 23 à 24 do corrente mês, o seu primeiro congresso ordinário, que aconteceu em Luanda. Falta de 25 milhões de kwanzas impediu realização atempada do primeiro conclave da APN
Victor Kavinda
O presidente do partido APN realçou que os motivos tardios da realização do primeiro conclave da sua força política teve a ver com problemas técnicos devido à falta de capacidade financeira.
As despesas foram acauteladas com as contribuições de dirigentes, quadros e militantes, através da quota. A organização política precisava de 25 milhões de kwanzas para garantir o sucesso do encontro.
Quintino Moreira, que assumi pela segunda vez a direcção do partido, lamentou o facto de a Aliança Patriótica Nacional ser o único partido em Angola que não é orçamentado pelo Estado angolano, afirmando assim, que há uma exclusão total por parte do governo em não ceder valores monetários à sua agremiação partidária, que concorreu nas eleições gerais de 2017 e obteve dezenas de milhares de votos que não foram considerados na lei dos partidos políticos.
No final do conclave, o presidente da APN prometeu ainda processar, dentro de dias, judicial e criminalmente, o deputado da CASA-CE, Makuta Nkondo, que abusou da sua liberdade de expressão, alegando situações desagradáveis contra o seu partido e em nome de Quintino Moreira.
Por outro lado, o presidente da APN apela à CNE para que as eleições de Agosto próximo sejam transparentes e democráticas, “mas é necessário que reflictam a vontade do povo, por ter direito de decidir o seu próprio destino e de escolher os caminhos que deseja, conforme sua identidade histórica e interesse”, rematou aquele político.