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por Redação

A entrada em campo do carismático Bento Kangamba, no quadro da campanha de proximidade com o eleitorado, contribuiu significativamente para que o MPLA, em Luanda, conseguisse voltar a penetrar em alguns bastiões, sobretudo Cacuaco e Viana, antes sob o domínio político de aceitação dos partidos da oposição e muda totalmente o cenário de Luanda rumo à vitoria do MPLA.

Kangamba, assumindo-se como autêntico 8×8, o cabo eleitoral a todo-o-terreno, desbravou caminhos e consolidou territórios para que, sem constrangimentos, a mensagem do manifesto de governação do MPLA chegasse à população que vai, no próximo dia 24 de Agosto, às urnas.

Os resultados são tangíveis: é o MPLA e o candidato João Lourenço a dominarem o cenário político na maior praça eleitoral, do país, rumo à retumbante vitória.

A Comissão Executiva do Comité Provincial do MPLA, em Luanda, alertada sobre o avanço dos partidos da oposição, com realce a UNITA, no controlo de municípios-chaves, lançou Bento Kangamba para, dentro da sua simplicidade e empatia, inverter o desequilíbrio que se verificava no terreno.

Os comícios e marchas da UNITA ganhavam, em Luanda, margens abismais, com molduras humanas impressionantes, o que, de certa forma, desequilibrava a disputa do eleitorado no terreno, com o MPLA a ser a força política mais lesada.

Quando tudo parecia perdido, em termos de sensibilização às causas de governação do partido no poder, eis que surge Bento Kangamba, antes ausente à linha da frente de campanha, para “desconstruir” a ideia de que “Luanda toda” está a favor da oposição.

“O MPLA é um grande partido. Está organizado. A prova é esta multidão que veio dar o seu apoio ao nosso candidato João Lourenço. Vamos ganhar as eleições”, disse o político, à margem do acto de massas na Camama, em Luanda.

O lançamento de Kangamba no contacto directo com as populações permite, agora, que o primeiro-secretário provincial do partido em Luanda, Bento Bento, faça o trabalho “técnico-político”, com elevação, procurando mostrar, em linguagem simples, as oito razões para os eleitores votarem no MPLA.

“A dinâmica é outra. O contacto directo com as bases ganhou outra dimensão. Era necessário termos, dentro do grupo de trabalho de campanha, alguém que goza de empatia e que dificilmente é hostilizado nas zonas periféricas de Luanda”, garantiu um membro do partido, citando o nome de Bento Kangamba, como um activo que faltava.

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