A dita “imobiliária Eugénio Sousa” é acusada de estar a burlar clientes que compraram residências em supostos condomínios no Zango 1 e 3, vendendo casas inacabadas à várias pessoas ao mesmo tempo
A prática usada por diversos “chicos espertos” em Angola, principalmente em Luanda, que se aproveitam da necessidade que muitos cidadãos têm para possuir uma residência própria, tem enriquecido muitos “cambalacheiros” e prejudicado famílias, muitas das quais sacrificam-se por muitos anos para ter uma casa.
A este propósito, a dita “imobiliária Eugénio Sousa”, é acusada de estar a burlar clientes que compraram residências em supostos condomínios no Zango 1 e 3, vendendo casas inacabadas à várias pessoas ao mesmo tempo.
Para conferir credibilidade ao “negócio” e angariar clientes, a “imobiliária” tem recorrido a publicidade enganosa, que segundo notícias postas a circular, apontam a Televisão Pública de Angola (TPA) e a Rádio Luanda, de facilitarem a farsa.
Segundo o portal “Repórter Angola”, referindo denúncias de pessoas lesadas pela referida imobiliária Eugénio de Sousa, ( E.Sousa), propriedade da família Coutinho, alegadamente proprietária de vários projectos de construção de condomínios como “Pérola Coutinho” e outros no Zango1,3 e no Benfica, de forma recorrente, a mesma tem estado a comercializar uma residência inacabada a dois e três clientes.
Como exemplo, descreve-se que uma cidadã identificada apenas por Dona Maria, comprou uma casa inacabada a 10 milhões de Kwanzas, porém, a mesma já fora vendida a uma outra pessoa.
Na mesma esteira, também a jovem Edna adquiriu uma moradia no projecto “Pérola Coutinho”, no Zango 1, viu a casa que supostamente lhe foi vendida a ser ocupada por uma outra pessoa que alega ter comprado a mesma na direção do condomínio.
“Este não é o primeiro caso, se verem bem, o meu documento é primeiro que o da outra cliente; estes senhores estão a brincar de forma grosseira com os clientes, eles são falsos…”, denuncia Dona Maria. (In RA)