Angola está a enfrentar um surto de cólera que já causou centenas de casos e várias mortes. O surto, que começou em janeiro de 2025, já afectou várias províncias, incluindo Luanda, Bengo, Benguela, Cuanza Norte, Malanje e Icolo e Bengo.
Na sequência dos surtos que vão acontecendo em várias províncias, o Governo de Angola desenvolveu e orçamentou um plano de preparação, prevenção e resposta à doença, em que o Ministério da Energia e Águas (MINEA) desempenha um papel crucial.
O MINEA actuando em conjunto com o Ministério da Saúde e outras entidades, tais como a OMS e o UNICEF, concentra-se em garantir o acesso à água potável e em melhorar as condições de saneamento, que são essenciais para prevenir a disseminação da doença.
Para tal, o MINEA tem trabalhado para garantir o acesso a água potável, especialmente em áreas com maior incidência de cólera, como Luanda, Bengo, Benguela, Cuanza Norte, Malanje e Icolo e Bengo, entre outras, em que as autoridades estão também a tomar medidas para controlar a propagação da doença com a criação de centros de tratamento e distribuição de soro de reidratação oral.
Igualmente, o MINEA está envolvido em projectos de melhoria do saneamento, como a construção de fossas sépticas e a gestão de resíduos, que são cruciais para prevenir a contaminação da água e a disseminação da doença, reforçando a capacidade de tratamento de água para garantir que a água fornecida à população seja segura para consumo.
O MINEA está a colaborar na monitorização e vigilância da qualidade da água para identificar fontes de contaminação e garantir que as medidas de tratamento sejam eficazes, incluindo a aquisição de produtos químicos para o tratamento da água.
Assim sendo, o MINEA é fundamental no combate à cólera em Angola, focando-se em garantir o acesso à água potável e melhorar as condições de saneamento, que são essenciais para prevenir a propagação da doença, implementando medidas eficazes para proteger a população.
Recorde-se que Angola enfrenta um surto de cólera desde 7 de janeiro de 2025, quando se registou o primeiro caso, na zona do Paraíso, Cacuaco, província de Luanda, que se tem espalhado rapidamente por outras regiões do país. (J24 Horas)
