O Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC) encerrou o ano académico com mais de 500 alunos. A cerimónia realizou-se quarta-feira (20), em Luanda
Victor Kavinda
O Comissário-chefe Luís da Fonseca, na abertura da actividade, disse que foram matriculados mais de 578 cadetes nos cursos de licenciaturas em Ciências Policiais e Criminais, Direito, Gestão e Administração Pública.
Luís da Fonseca revelou que encontram-se matriculados 23 cadetes expatriados, provenientes de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e da República da Zâmbia.
“Tem-se constatado melhorias substanciais na entrega e abnegação dos cadetes na absorção das matérias aqui ministradas”.
O responsavel do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC) disse também que foi realizada a primeira edição das oficinas do saber, com o objectivo de estimular debates sólidos e construtivos entre os cadetes, a fim de desenvolver a capacidade de comunicação e pensamento crítito, para apresentar propostas do ponto de vista que possam ser úteis para a Polícia Nacional, com destaque na relação entre polícia e cidadão, focando na sinistralidade rodoviária e nos modelos de policiamento com maior pendor à proximidade.
Na ocasião, o Comandante-geral da Polícia Nacional (PN), Arnaldo Manuel Carlos, disse que o acto de encerramento de um ano académico, é marcante na vida dos membros da direcção, do corpo docente e discente, bem como dos demais funcionários de qualquer instituto superior.
Por outro lado, o Comandante-geral da PN, frisou que o acto de encerramento do ano escolar do ISCPC, inscreve mais uma vez o seu nome nos anais da história da formação policial em Angola, “pois em 10 anos de existência, tem acumulado experiência e resultados animadores que conferem aos oficiais da polícia elevados padrões de conhecimentos e profissionalismo”, acrescentando que “hoje, facilmente se destingue um oficial da polícia com formação superior policial, tanto pelo discurso como pelo profissionalismo na actuação e resolução das situações em que é chamado a intervir”.
Em sua opinião, “o desafio seguinte deve consistir no incentivo e promoção da investigação científica direccionada principalmente aos fenómenos sociais que afectam negativamente a segurança pública em Angola, visando encontrar melhores soluções para os problemas actuais da criminalidade”.
Armando Manuel Carlos, reitera que o país está a viver um ambiente pré-eleitoral marcado por muitas actividades político-partidárias, que poderão assumir maior intensidade durante o periódo oficial de campanha eleitoral que se inicia nos próximos dias.
“Por isso, a par das nossas missões tradicionais de combater à criminalidade, as nossas principais atenções estão viradas ao asseguramento do processo eleitoral, pois, já faltam poucos dias para que os angolanos mais uma vez exerçam o seu direito de voto”.
O Comandante-geral da PN, Arnaldo Manuel Carlos, endereçou palavras de apreço aos cadetes do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC), que é um lugar de instrução ondem aprendem e consolidam os valores para a vida pessoal e profissional. “É aqui onde passam a maior parte da vossa vida, enquanto estudantes e formandos que a sociedade espera como artífices da produção de segurança pública”.