Uma vez mais o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, está a ser alvo de críticas maldosas, por parte dos habituais detractores que, sem uma análise competente dos factos atacam o homem e não o problema.
Desta feita, o motivo para os belicosos ataques é o problema do abastecimento de água potável, principalmente na província de Luanda que, segundo as inconsistentes notícias, poderá ficar sem água nos próximos dias, em virtude das fortes chuvas que se abatem pelo país e afectam os sistemas de tratamento de água para Luanda, fazendo com que o líquido fornecido seja turvo e sem qualidade para consumo humano.
Entre comparações fajutas, tenta-se justificar os ataques com base nas declarações do director de Produção Norte da EPAL, Adão Joaquim, segundo as quais , “se as chuvas se intensificarem, nos próximos dias a capital poderá registar um corte no abastecimento de água, devido à coloração e qualidade” para consumo da população.
Acrescenta-se que “a EPAL tem violado” a Lei nº 15/03 de 22 de Julho, que “proibe o fornecimento de produtos e serviços impróprios aos consumidores, seja por uma entidade pública ou privada”, imputando-se a culpa a João Baptista Borges, por ter sido nomeado a ministro da Energia e Águas ainda no governo de José Eduardo dos Santos, em 2012.
A forma como se expõe o assunto deixa bem claro que o “abastecimento de água a Luanda” é apenas mais um mote para achincalhar o ministro João Baptista Borges, como se ele tivesse algum poder sobre a chuva ou como se só dependesse dele fazer jorrar “água de qualidade” em todas localidades, em todas as casas, mesmo naquelas que surgem da noite para o dia, contrariando previsões, atrapalhando projectos, aumentando despesas e, geralmente, obrigando a desvios e outras engenharias, que lesam os planos estabelecidos.
Criticar o tempo em que João Baptista Borges é ministro da Energia e Águas, pela forma como tem sido feito é, implicitamente, passar um certificado de incompetência aos chefes de Governo que o têm liderado durante esse período, nomeadamente ao Presidente João Lourenço, que tem acompanhado ao pormenor a situação da produção e fornecimento, tanto da água como da energia eléctrica, às populações de todo país.
A situação de Luanda é das mais complexas do que se possa imaginar, pelo aumento constante de bairros, de habitações, etc. Um local baldio hoje, amanhã já é uma comunidade (bairro), sem as mínimas condições de habitabilidade, sem obedecer a qualquer norma urbana, entre outras regras.
Desde 2012 a 2024, os bairros, as aglomerações populacionais, apareceram às dezenas, de forma atabalhoada, com diversos casos de conflitos de terras, construções anárquicas (para alguns casos de influência), demolições e contrariedades várias devido ao consequente aumento da população local, actualmente avaliada em mais de 8 milhões de habitantes.
Quem autoriza o surgimento desses bairros, ou comunidades, da noite para o dia, não é de certeza o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
Quem obriga a alterar o trajecto das condutas, quem rebenta as condutas para “garimpar” água, quem rouba a canalização, assim como os cabos e material eléctrico, que lesam os cidadãos e cria problemas ao Estado, não é João Baptista Borges!
Então porque razão tem que ser João Baptista Borges, que tem demonstrado ser um dirigente de comprovado valor, a pagar por todos os pecados de toda uma conjuntura? Enquanto muitos “dormem à sombra da bananeira”, teóricos e críticos de pacotilha, escudados numa suposta preocupação pelos assuntos do país, quando na realidade o que mais lhes interessa é continuar a desestabilizar o Estado angolano, “mercenários” ao serviço de “interesses tenebrosos”, que apenas pretendem chegar aos cargos que pensam ser um “mar de riquezas” em que é só mergulhar e “pescar” tudo quanto queiram e possam usurpar, homens como João Baptista Borges e os quadros do Ministério de Energia e Águas, aos vários níveis, resilientes, competentes e empenhados por Angola, dão o seu melhor sem fugir aos desafios, resistindo a todas tempestades ao longo dos tempos.
Hoje por hoje, cada angolano deve fazer alguma coisa para melhorar as condições gerais do país, ainda que seja impedir a vandalização dos bens públicos, a destruição das condutas de água, roubo da canalização e adulteração da água, assim como dos cabos eléctricos e demais equipamentos.
Você que critica por criticar, fazendo o jogo dos ladrões, inimigos do desenvolvimento nacional e do bem-estar dos angolanos, dos que pretendem provocar o caos na sociedade, criando bodes expiatórios para levar a cabo os seus planos satânicos e salvaguardar os seus interesses mesquinhos, o que já fez de positivo e/ou o que tem feito pelo nosso país? (J24 Horas)