O director de gabinete do comandante – geral dos Serviços de Protecção e Bombeiros, Daniel Pires Domingos Gonçalves, é acusado de estar a dar destino incerto a documentos da Associação dos Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (BUSF), dirigida por Flávio Canhongo, que são enviados para aquela instituição do Estado
Victor Kavinda
O comandante – geral da organização Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (BUSF), mostrou o seu descontentamento a este jornal, sobre a situação criada por Daniel Pires Domingos Gonçalves, em relação à sua agremiação, ao dar destino incerto aos documentos que são enviados para o comandante – geral dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros de Angola, a fim de apresentar a sua intenção na criação de mais uma organização de volontários no ramo dos bombeiros, visto que Angola é um estado dotado de direito e democracia.
“Os Serviços de Protecção Civil e Bombeiros é regido pelo decreto presidencial número 32/18 de7 de Fevereiro, de acordo com o estatuto orgánico do Ministério do Interior, enquanto órgão executivo central do MININT, cuja especialidade é totalmente diferente dos outros serviços”.
Por outro lado, o dirigente daquela agremiação disse ainda que a intenção de colaboração da sua organização, visa a realização de trabalhos de prevenção, desastres, emergências e urgência nas comunidades. “Nós estamos a solicitar este diálogo com o comandante – geral dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, senhor Bessa Mateus, mas o seu director de gabinete responde que os documentos da Associação BUSF não podem ser endereçados ao gabinete do seu chefe, mas tudo isso não condiz com a verdade”.
Flávio Canhongo acrescenta que a associação que ele dirige é composta por mais de 7 mil membros e está representada em todo o território nacional.
O representante máximo da BUSF – Angola pede a quem de direito para resolver esta situação, apelando à pessoa do ministro do Interior, Eugénio Laborinho, e ao comandante – geral dos bombeiros, Bessa Mateus, cujo director de gabinete está a criar situações perversas, por inveja e egoísmo, ocultando ao seu chefe o “teatro” que tem realizado no quartel nacional dos bombeiros sem o seu conhecimento.
Entretanto, em jeito de contraditório, Daniel Pires Domingos Gonçalves disse a este jornal que as acusações feitas pelo responsavel da Associação dos Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (BUSF), Flávio Canhongo, não passam de meras mentiras. “Eu estou muito distante do gabinete do comandante – geral dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros e desconheço a entrada e saída de documentos. Não sou o director do referido gabinete; esta informação é falsa e não condiz com a verdade”.
Um assunto que não se esgota aqui. Em próximas edições mais explicações sobre o assunto.