Por diversas vezes, o trabalho que tem sido efectuado pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) em Angola, no âmbito do combate à corrupção e conexos, tem sido elegiado por entidades estrangeiras e os seus feitos têm repercutido além-fronteiras
Santos Pereira
Uma vez mais, depois de já o ter feito em tempos, a embaixadora da Suécia em Angola, Ewa Urika Polano, reconheceu, quarta-feira (15), em Luanda, avanços na luta contra a corrupção em curso no país, tendo, na ocasião, elogiado os níveis alcançados até aqui.
Anteriormente, Ewa Polana já elogiara o trabalho que tem sido efectuado pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) durante um encontro de duas horas, em Luanda, com o inspector-geral, Sebastião Ngunza, tendo reiterado a disponibilidade das autoridades suecas em apoiar Angola no combate à corrupção.
Desta feita, ao falar à comunicação social depois de mais um encontro com o inspector-geral Sebastião Gunza, Ewa Urika admitiu não ser fácil lutar contra a corrupção, referindo que este avanço alcançado por Angola permitiu ao país subir na lista de transparência internacional, o que considerou positivo.
Neste sentido, elogiou a determinação do Presidente João Lourenço e do Governo na cruzada contra este mal que enferma a sociedade angolana. “A luta contra a corrupção é um processo que leva tempo, daí termos convidado a IGAE e sua delegação a visitar a Suécia, para a troca de experiencias”, frisou.
Mostrando-se satisfeito pelo reconhecimento da Suécia à luta contra a corrupção no país, Sebastião Gunza disse que este reconhecimento não só se traduz num elemento importante para a instituição, mas como para o país, de uma maneira geral.
O inspector-geral da IGAE admitiu a possibilidade de visitar a Suécia em Janeiro de 2022, para troca de experiência com aquele país em matéria de combate à corrupção. “O eco na Suécia é que Angola tem estado no bom caminho, no combate à corrupção, transparência e integridade”, destacou.
Recorde-se que o trabalho da IGAE já foi também reconhec ido pelo Reino Unido que, na altura, convidou igualmente o inspector-geral a visitar o Reino Unido.
Os britânicos mostraram interesse na troca de experiências no combate à corrupção e boa governação, para transmitir a Angola a sua experiência nesse domínio e no estabelecimento de mecanismos para o reforço da transparência.
Na altura, Sebastião Gunza disse existir “todo um interesse do mundo em estabelecer relações de cooperação com as instituições nacionais, principalmente com aquelas ligadas à transparência, ao combate à corrupção e à boa governação”, sublinhando que Angola está a ser reconhecida, no mundo, por causa das reformas que está a implementar há alguns anos.