O Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC) Serra Van-dúnem, deu inicio do ano lectivo 2022/2023 aos seus cadetes numa cerimónia presidida pelo Comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, que teve lugar nas instalações do referido instituto em Luanda
Victor Kavinda
O director-geral do ISCPC, Luís Fonseca Cadete, no seu discurso de boas vindas, frisou que a formação do homem caracteriza-se desde sempre como alavanca para o desenvolvimento de qualquer sociedade que se preze e o Serra Van-dúnem não foge à regra.
“A planificação para o ano lectivo 2022/2023 obedece a um cronograma que decorreu no periódo de 11 de Abril a 26 de Setembro do ano em curso, ao qual candidataram-se 1444 efectivos da Polícia Nacional, provenientes dos diversos órgãos centrais e comandos provinciais, para os cursos de licenciatura em ciências policiais e criminais, direito, gestão e administração pública, tendo os candidatos participado nos exames de aptidão. Assim, foram matriculados 741 cadetes, sendo 164 para o primeiro ano, 144 para o segundo, 181 para o terceiro ano e 106 cadetes para o quinto ano”, informou.
Luís Cadete deseja também melhor nível de organização no que tange ao desempenho e absorção das matérias ministradas, por parte dos estudantes ou cadetes, a melhoria das condições de acomodação, apetrechamento da biblioteca com bibliografias específicas, a interação entre estudantes e professores, bem como a capacitação permanente do quadro doecente.
“Do ponto de vista na internacionalização o instituto Serra Van-dúnem conta com 23 cadetes expatriados sendo 10 de Cabo Verde, 08 de São Tomé e 05 da Zâmbia”, elucidou.
O Comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, referiu que o actual contexto político, económico, social e operacional da PN, tem as suas atenções viradas no funcionamento interno, na melhoria das condições sociais de trabalho, na elevação do nível técnico, profissional e cultural do pessoal, visando fundamentalmente o reforço da sua capacidade na aplicação prioritária dos métodos de prevenção primária da criminalidade e da sinistralidade rodoviária, bem como a protecção das fronteiras nacionais.
Arnaldo Carlos disse ainda, que as instituições policiais modernas, adoptam a formação técnico-profissional, como estratégia fundamental para a formação dos seus quadros, primando nas competências e habilidades adquiridas, para que contribuam no desenvolvimento dos seus órgãos.
Por outro lado, o Comandante-geral da Polícia Nacional realçou, que a formação técnico-profissional desempenha um papel importante no processo de socialização do homem, porque com ela, aumenta e desenvolve capacidades, no aperfeiçoamento dos conhecimentos que corrigem os hábitos.
“É este o modelo adptado também pela PNA, para que as suas forças e serviços estejam prontas para responder e corresponder aos principais desafios referentes à garantia da segurança pública e a paz social”.
O número um da PNA, encoraja a prática de gestão dos recursos humanos, para promover e incentivar os docentes nas diferentes cadeiras, no sentido de transmitirem os seus conhecimentos mediante o recurso a métodos pedagógicos mais apropriados que proporcionem aos formandos capacidades acedémicas e profissionais de elevado padrão.
“É do conhecimento de todos que o ensino superior policial foi introduzido em Angola hà cerca de 10 anos, no âmbito da execução do plano de modernização e desenvolvimento da Polícia Nacional de Angola, cujas referências e indicadores devemos rebuscar para garantir a optimização permanente da organização e funcionamento desta importante instituição de segurança pública”, aconselhou a finalizar.