Manuel Chimbindi, director do gabinete jurídico do município do Dirico, apontado localmente como incompetente, que por sinal é sobrinho do governador do Kuando Kubango, José Martins, em apenas um mês de funções já está a protagonizar diversos escândalos. O mais comentado tem sido o da expulsão da sua madrasta da residência que seu falecido pai deixou para usurpar a mesma. Para atingir os seus intentos, Chimbindi é acusado de ter usado de violência extrema. Porém, o procurador local não o prendeu pelos crimes flagrantes em que ocorreu
Domingos Kinguari
Um assunto que está a merecer repúdio da sociedade do Dirico, devido à barbaridade do acto, cometido por alguém que deveria ter o domínio da lei e proceder de acordo com ela. Contudo, Manuel Chimbindi está apenas a aproveitar-se do cargo para efectuar despejos sem obedecer às normas, humilhando a sua madrasta ao ponto de usar de violência, por quezílias pessoais.
A informação foi prestada ao Jornal 24 Horas online por pessoas ligadas ao seu gabinete que não pactuam com tamanha barbaridade praticada por um indivíduo que ocupa um cargo de responsabilidade e que deveria respeitar e fazer respeitar a lei. O mesmo usurpou e ocupou à força, sem qualquer mandado judicial, usando de violência e ameaças graves, duas residências da sua madrasta no município do Dirico.
A fonte assegura que Manuel Chimbindi não é respeitado e nem considerado como director do gabinete jurídico do Dirico, pelo facto de o mesmo ser um incompetente, semi – analfabeto e sem qualquer formação e/ou conhecimentos da área para que foi nomeado, acobertado pelo nepotismo. Por ser sobrinho do governador José Martins acha que pode fazer tudo.
Ruth Alfredo Tenente, a administradora municipal e “marionete” do governador do Kuando Kubango, não tem punho para pôr termo aos desmandos de um criminoso que não deveria ocupar um cargo público e que agride senhoras em hasta pública.
A informação ressalta que Manuel Chmbindi é bom de “pugilato” e a sua vida é agredir senhoras de Menongue, é tido como o “boxeur” de Menongue, mas não passa de um cobardolas que apenas agride senhoras, não se sabendo a razão da sua frustração em relação às mulheres. O mesmo já deveria estar enjaulado na comarca e a ver o “sol os quadradinhos” há muito tempo, mas tem sido ignorado pelas autoridades por ser sobrinho de José Martins, pelo que o procurador não o manda prender, apesar de cometer crimes públicos e em flagrante, que não admitem liberdade.
A fonte explica que, após a morte do seu pai, ou seja, do trapaceiro Manuel Chimbindi, o indíviduo escorraçou a sua madrasta de casa ameaçando-a de a enfeitiçar (recorrer à bruxaria) caso recorresse ao tribunal.
A senhora, que comparticipou na construção das citadas casas com o seu falecido marido, pai do agressor, coabitava em comunhão de facto numa relação que gerou uma filha, actualmente com de dez anos de idade.
Em função das ameaças de feitiçaria, a viúva que é funcionária da Comissão Municipal Eleitoral do Dirico, encontra-se de mãos atadas, porque apesar de o procurador municipal de Menongue conhecer a situação, remeteu-se ao silêncio por temer represálias caso se atreva a tocar no sobrinho do governador provincial.
A sociedade civil do Dirico solicita os bons ofícios da sala da família e da PGR/Menongue para que intervenham a favor da senhora em questão.
O jornal 24 Horas online contactou, via telefone, a PGR/Menongue, mas, sob anonimato, um funcionário garantiu que o referido Manuel Chimbindi, é reicidente na prática, é uma pessoa maldosa, um invejos, intriguista, bajulador e sem carácter, porque também já vendeu a residência do seu falecido pai situada no Rundu, na República da Namíbia, deixando os seus irmãos na rua, assim como outra na cidade de Menongue, capital do Kuando Kubango, incluindo as viaturas do malogrado.
O dito chefe de gabinete jurídico do Dirico, é um jovem sem moral, sem qualquer competência para exercer funções no cargo em que o puseram de “bandeja”, além de que não possui idoneidade moral e cívica, visto que está a apropriar-se de um bem que não lhe pertence e de que não é herdeiro.
O Jornal 24 Horas contactou no passado dia 21 de Abril, via telefônica, o gabinete jurídico do Dirico, para ouvir o próprio Manuel Chimbindi, mas um funcionário informou que o mesmo estava a três dias sem pôr os pés no local de serviço. Questionado se poderia fornecer o seu contacto pessoal, o mesmo respondeu que não tinha autorização para o fazer.