Início Política Sector energético de Angola está mais atrativo e gera perspectivas animadoras no mercado mundial

Sector energético de Angola está mais atrativo e gera perspectivas animadoras no mercado mundial

por Redação

Angola está a tornar-se um país mais competitivo no mercado mundial, pelas reformas realizadas no sector energético, o que gera perspectivas animadoras em relação à exploração de gás.

Mike Wirth, presidente do Conselho de Administração e director executivo da Chevron, empresa norte-americana especializada na exploração e produção de petróleo e gás, foi recebido em audiência pelo Presidente João Lourenço, no Palácio da Cidade Alta, no final da manhã de domingo (22).


O alto executivo da multinacional energética fez-se acompanhar de vários integrantes do Conselho de Administração a que preside.


A audiência com o Chefe de Estado angolano proporcionou o ensejo para os membros do Conselho de Administração tomarem contacto com o desenvolvimento e crescimento de Angola, bem como aferir os investimentos em curso no país.


No fim do encontro com o Presidente da República, Mike Wirth falou à comunicação social, sublinhando a celebração dos 70 anos de operações da Chevron em Angola, como um padrão que demonstra o compromisso em continuar a identificar oportunidades no país, através da colaboração e parceria, tendo realçado que a Chevron é uma empresa global e Angola tem mostrado muitas mudanças e reformas no sector energético, que faz com que o país se torne muito mais competitivo.


“Estamos muito esperançosos em relação ao futuro, no que diz respeito à exploração de gás”, disse o PCA da Chevrou, destacando que a Chevron, durante setenta anos em Angola, tem assumido uma posição bastante abrangente, especificamente nas áreas de petróleo e gás, através do projecto Angola LNG, entre outras, tendo manifestado ao Presidente João Lourenço interesse em optimizar o sector energético no país com a exploração de “oportunidades adicionais”.


Segundo Mike Wirth, a Chevron é uma das primeiras empresas norte-americanas a operar em Angola e, o compromisso com o país, só se aprofundou.


“A Chevron orgulha-se de ser um parceiro de longo prazo de Angola e, no futuro, continuaremos com o nosso propósito de trabalhar para fornecer energia que seja acessível, fiável e cada vez mais limpa, com segurança, contribuindo para o desenvolvimento económico e prosperidade social do país”, garantiu.
O PCA da Chevron disse ainda que a empresa produz, em Angola, com a ajuda de parceiros, 250 mil barris de petróleo por dia e 250 pés cúbicos de gás/dia.


Recorde-se que a Chevron tem como subsidiária, em Angola, a Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), que opera e detém uma participação de 39,2 por cento no Bloco 0, uma concessão adjacente à costa de Cabinda, e uma participação de 31 por cento num contrato de partilha de produção nos Blocos 14 e 14/23 em águas profundas, localizados a Oeste do Bloco 0.


Com 36,4 por cento, a CABGOC é também o maior accionista do projecto Angola LNG (Gás Natural Liquefeito), no Soyo, e accionista com 31 por cento do Novo Consórcio de Gás, operado pela Azule Energy.
Ao longo dos anos, a CABGOC e os parceiros dos Blocos 0 e 14 investiram mais de 250 milhões de dólares no desenvolvimento comunitário nas 18 províncias de Angola.


Durante a sua estadia em Angola, Mike Wirth vai participar nas actividades que visam assinalar os 70 anos da presença da Chevron em Angola, incluindo reuniões com o Governo angolano, assim como em visitas aos activos da empresa e interacção com os trabalhadores. (J24 Horas)

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