O presidente da comissão instaladora do MUN, Karl Ponda, considera que o líder do partido político P-Njango, Dinho Chigunji, é incompetente, fraco em política e aproveitador do erário público para benefícios pessoais
Victor Kavinda
O presidente da comissão instaladora do Movimento de União Nacional (MUN), Karl Ponda, afirma que “este senhor é um dos políticos mais incompetentes que já conheci, muito prematuro nas lides da política, é somente um curioso de coisas que ele não domina, tudo fez para aproveitamento do erario público apanhando o cágado na subida, deambulando com os dinheiros da campanha e fazer turismo como é a sua formação”.
Karl Ponda realça também que Dinho Chingunji, “desviou muito dinheiro da campanha eleitoral, não deu dinheiro a nenhuma província, tanto dinheiros da pré-campanha como da campanha, em particular no Cuando Cubango, onde o que deu à representação do seu partido nem chega a cinco milhões de kwanzas”.
O presidente do MUN, considera que o líder do partido político P-Njango aproveitou-se de jovens inoicentes que não desviaram absolutamente nada dos dinheiros que usufruiu e que o mesmo não sairá impune das mãos da justiça angolana, por acusar que foram os primeiros secretários províncias que deram destino incerto aos valores alocados para a pré e a campanha eleitoral em si, mas “nós não vimos nenhum dinheiro”. O Tribunal de Contas tem que apertar e colocar Dinho Chingunji no banco dos reús.
“O primeiro secretário da província do Cuando Cubango foi preso injustamente, sob alegação de ter gasto um milhão e 400 mil kwanzas, pagando delegados de lista que não trabalharam. Espiríto desumano total, os delegados que não trabalharam não são culpados, o crime recai ao partido juntamente com o seu presidente, que não reuniram condições para que fossem aos locais em que deviam prestar serviço.
Em jesto de contraditório, o político e presidente da agremiação política P-Njango, Dinho Chingunji, disse que tudo que seja desvio de fundos da campanha tem o fórum próprio da CNE onde tudo é tratado com o gestor da campanha. O Tribunal de Contas não deixará impune os que forem considerados culpados.
Dinho Chingunji considera que fez um trabalho inédito em resolver os pagamentos dos subsídios dos delegados, o que ninguém conseguiu fazer. “Infelizmente uns ainda desviaram esses fundos e os casos estão no SIC. Nós vamos prosseguir com a lei, e muitos que desviaram agora vão fazendo essas difamações, que certamente terão que provar na justiça ou órgãos competentes do Estado”, referiu.
O político acrescenta que as informações nas plataformas das redes sociais fazendo calúnias “não nos vão parar”.