Início Política Eleições gerais: CNE convida Conferência Episcopal para missão de observação eleitoral

Eleições gerais: CNE convida Conferência Episcopal para missão de observação eleitoral

por Redação

A CEAST recebeu um convite da Comissão Nacional Eleitoral para participar no processo de observação das eleições gerais angolanas. “Não somos nós que limitamos o número” disse Belmiro Tchissengueti

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) recebeu um convite da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) para participar no processo de observação das eleições gerais angolanas de 24 de Agosto, com 36 observadores.

O presidente da Comissão Episcopal de Justiça e Paz da CEAST, Gabriel Mbilingi, afirmou que a CNE endereçou, quarta-feira (20), um convite ao presidente da CEAST para o credenciamento de 36 observadores nestas quintas eleições gerais de Angola, sendo esta a terceira vez que vai participar nesta qualidade, depois de 2012 e 2017.

O arcebispo do Lubango, que falava quinta-feira (21) numa conferência de imprensa no final da II assembleia anual dos bispos católicos, que decorreu em Luanda, começou por fazer um esclarecimento à volta do anúncio feito segunda-feira pela CNE, de que havia rejeitado o suposto pedido de credenciamento para observação eleitoral do Observatório Eleitoral Angolano (OBEA), por “inexistência jurídico-legal”.

Segundo Gabriel Mbiligi, o OBEA é uma plataforma de concertação interna de várias organizações não-governamentais, sociedade civil, igrejas, entre as quais a católica, que participam na missão de educação cívica eleitoral.

Por sua vez, o porta-voz da CEAST, Belmiro Tchissengueti, realçou que houve um aumento de 100% em relação às duas eleições anteriores, ou seja, em 2012 e 2017, anos em tiveram apenas 18 observadores.

“Não somos nós que limitamos o número, recebemos o convite e o número é disponibilizado a partir da CNE dentro do limite de 2.000 observadores nacionais e internacionais, e neste limite são muitas organizações e à nossa igreja deram este número de 36, não nos compete a nós impor, o número é a lei que limita”, frisou.

Belmiro Tchissengueti sublinhou que com esse número, os observadores vão fazer o serviço possível. (In Observador)

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