Na tarde de 23 de dezembro, Lúcia Ribeiro, presidente do Tribunal Constitucional de Moçambique, anunciou que Daniel Chapo, candidato da FRELIMO, foi o vencedor das eleições realizadas em outubro.
De acordo com os dados apresentados pela presidente, Chapo obteve 65,17% dos votos, enquanto Venâncio Mondlane, candidato apoiado pelo partido Podemos, ficou em segundo lugar com 24,19%. Outros candidatos, como Ossufo Momade da RENAMO e Lutero Simango, tiveram 6,62% e 4,02%, respectivamente.
Desde a divulgação dos resultados provisórios em outubro, Moçambique tem sido palco de grandes manifestações, com Mondlane denunciando irregularidades e clamando por uma apuração mais transparente dos votos. A situação continua a gerar tensões no país, à medida que os apoiadores do candidato da Podemos exigem uma resposta às suas reivindicações.