Início Sociedade Grupo Leonor Carrinho continua na senda do roubo dos produtos alimentares do Ministério do Interior

Grupo Leonor Carrinho continua na senda do roubo dos produtos alimentares do Ministério do Interior

por Redação

O Grupo Leonor Carrinho continua a “navegar” entre o positivo e o negativo, sendo apontado ao logo dos últimos anos por envolvimentos em diversas polémicas. Desta feita, aquele grupo empresarial, com origem no Lobito, província de Benguela, volta a ser acusado de ter “burlado” alimentos destinados ao Ministério do Interior

“Grupo Leonor Carrinho burlou alimentos destinados ao Ministério do Interior”, referem notícias postas a circular nos últimos dias. Igualmente, recentemente, o mesmo grupo empresarial também foi acusado de práticas indecorosas e lesivas ao Estado, incluindo pilhagem de produtos, na gerência, enquanto vencedora do concurso público para o efeito,  da Reserva Estratégica Alimentar (REA), um projecto do Executivo angolano que visa estabilizar o fornecimento de produtos da cesta básica e eliminar eventuais períodos de escassez, assim como baixar e estabilizar os preços dos mesmos.

Contudo, segundo denúncias que têm sido propaladas, dos milhares de toneladas de produtos que são importados pelo Governo, entre arroz, farinha de trigo, fuba de milho, massa e óleo alimentar, açucar, frango, entre outros, cerca de 40%  dos mesmos não chega aos armazéns porque têm sido desviados para os mercados paralelos, principalmente os de Luanda e de Benguela.

Na mesma esteira, o Grupo Leonor Carrinho, entre outros comparsas e/ou associados, nacionais e estrangeiros, na ânsia de lucrar ao máximo, sem grandes esforços e o mais rápido possível, aproveitando-se também do clima de crise e carências que o país vive, vai criando entraves e demais situações para criar o caos social, proporcionando assim o aproveitamento ilícito em benefícios dos seus planos maquiavélicos.

Destaca-se que o “modus operandis” é idêntico ao que terá usado para desviar (roubar) do sistema oficial milhares de toneladas de produtos alimentares como arroz, fuba de milho, massa alimentar, bolachas, feijão, carne congelada, chouriço, salsichas e óleos alimentares destinados à logística do Ministério do Interior, e foram vendidos a preços inflacionados nos mercados paralelos de Luanda, entre outros.

Uma investigação realizad na altura apontou o “desaparecimento” de 646 contentores do primeiro lote (PO-001) de entregas de bens alimentares da Kingbird ao Grupo Carrinho, e de mais 510 contentores cativados pelo mesmo grupo, obedecendo a um despacho do então ministro Ângelo Tavares. No total, 1156 contentores do Ministério do Interior, de acordo com as notícias, foram “subtraídos” a favor do Grupo Carrinho. É caso para dizer que o “hábito faz o monge”.

O Grupo Leonor Carrinho é uma empresa sedeada no Lobito, província de Benguela, pertencente a Leonor Lusitano Candundo Carrinho e aos seus filhos Nelson Fidel, Rui Alves e Elsa Violeta Candundo Carrinho.

Este assunto continua em actualização. Mais dados em próximas edições!

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