Início Sociedade CIDADÃOS APELAM AO MINSA, IGAE E SIC PARA INVESTIGAR CENTRO MÉDICO PESSOAWAS

CIDADÃOS APELAM AO MINSA, IGAE E SIC PARA INVESTIGAR CENTRO MÉDICO PESSOAWAS

por Editor

O Ministério da Saúde (MINSA), nomeadamente o Gabinete de Inspecção Geral da Saúde, a Inspecção Geral do Estado (IGAE) e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), são chamados a investigar, auditar, inspecionar, vistoriar e fiscalizar o Centro Médico Pessowas, localizado na Centralidade Vida Pacífica, Zona 2, Bloco 15, província de Icolo e Bengo, acusado pelo público que tem recorrido aos seus serviços de prestar um péssimo trabalho, entre outros actos duvidosos, aos clientes, geralmente pessoas que precisam de atendimento médico com urgência.

O referido centro médico, segundo cidadãos descontentes por situações já vivenciadas naquele estabelecimento, vende “gato por lebre”. As principais queixas envolvem falta de atenção dos profissionais de saúde para com os pacientes, mau atendimento e desacato ao público.


O atendimento na recepção é inadequado, grosseiro, denotando que os funcionários não estão capacitados, não são atenciosos, nem estão preparados para lidar com o público.


A própria proprietária do Centro Médico Pessowas é o exemplo vivo de má-educação, de arrogância e sem princípios no atendimento de clientes, principalmente na área de saúde.


Na notícia anterior, fez-se referência a uma cidadã que, apesar da gravidade do seu estado de saúde, acabou por ser expulsa do centro, tudo porque o seu marido, preocupado, ante o ambiente desagradável existente e a falta de atenção adequada à paciente, reclamou junto da gestora que, em vez de acolher a reclamação do cliente com gentileza, “foi aos arames”, como soe dizer-se, e de forma indecorosa, violenta e bastante desrespeitosa, gritou e ordenou aos funcionários que não atendessem mais a paciente em questão.


Mesmo perante um quadro clínico preocupante, a cidadã foi expulsa sem receber o devido tratamento que necessitava. Naquela noite, acabou por ir parar à Maternidade Lucrécia Paim, onde foi atendida.


Contudo, a situação vivida no Centro Médico Pessowas, na Centralidade Vida Pacífica, local mais próximo onde pode recorrer para receber os primeiros socorros e acabou sendo posta na rua, contribuiu para piorar o seu quadro clínico e, de acordo com informações a que se teve acesso, até ao momento o seu estado de saúde é deveras preocupante.


Geralmente, as pessoas recorrem aos centros médicos privados, por urgência, por proximidade da sua residência, para ter um atendimento mais personalizado e, sobretudo, para fugir às enchentes e demoras nos hospitais públicos.


Assim, é necessário que tais centros ofereçam um mínimo de conforto para que os pacientes se sintam bem acolhidos e relaxados.


Mas, por mais que o ambiente seja agradável, ninguém gosta de ficar a espera muito tempo, principalmente quando se paga preços um tanto altos. É essencial que o atendimento ocorra na hora marcada. Logo, o atendimento, mesmo que personalizado de acordo com a necessidade e/ou urgência de cada caso clínico, deve ser dinâmico e eficaz no intuito de não provocar desânimo, reclamações ou desistências.


A gestora do Centro Médico Pessowas deveria saber disso, devia ser mais prestável e prestar melhor atenção às necessidades dos pacientes e identificar devidamente o problema de cada um e contornar, com simpatia, as reclamações.


Ao que tudo indica, segundo os queixosos, pelos muitos casos de mau atendimento ocorridos no centro Pessowas, diversos pacientes vão à óbito.


“Há mais apetência pelo lucro do que pelo cuidado com a vida humana. Igualmente, nota-se que há muita publicidade enganosa envolvendo o estabelecimento, o que pressupõe que o mesmo encobre outros negócios obscuros”, referiu uma cidadã agastada.


Por essas e outras, o público apela ao Ministério da Saúde (MINSA), nomeadamente ao Gabinete de Inspecção Geral da Saúde, à Inspecção Geral do Estado (IGAE) e ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), para investigar, auditar, inspecionar, vistoriar e fiscalizar o Centro Médico Pessowas, com vista a assegurar o cumprimento rigoroso da lei, regulamentos, procedimentos e actuações em todos os domínios das actividades de prestação dos cuidados de saúde pública aos cidadãos! (J24 Horas)

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