Os Bombeiros Unidos Sem Fronteira da CPLP (BUSF) realizou sábado, 16, uma marcha em alusão às vítimas de acidentes e calamidades nas comunidades, onde participaram mais de três mil integrantes. A referida actividade aconteceu no distrito urbano do Rangel, em Luanda
Victor Kavinda
O comandante dos Bombeiros Unidos Sem Fronteiras da CPLP (BUSF), Flávio Canhongo, que falou à imprensa sobre os reais objectivo da referida marcha, salientou que a mesma serve para trazer uma boa visão no que tange a prevenção para as comunidades á nível nacional, atendendo a época chuvosa, em que acontecem vários desastres naturais.
A organização BUSF visa criar mecanismos de prevenção para as comunidades mais afectadas que correm riscos de vida, a prevenção rodoviária devido aos diversos sinistros, realçando as inundações, devido às grandes cargas chuvosas, sendo que muitos bairros, sobretudo em Luanda, não estão preparados para recebe-las.
“Nós criamos mecanismos protocolares de aconselhamento como figura preventiva, para que as comunidades não construam em zonas de risco, sobretudo onde há canais de águas correntes”.
O dirigente da agremiação BUSF referiu que participaram da passeata com os bombeiros da CPLP, bombeiros nacionais, membros da Policia Nacional, das Forças Armadas Angolanas, do SIC, enfermeiros, professores, arquitectos, engenheiros, em suma, todos os extratos sociais residentes em Angola.
Flavio Canhongo realçou ainda que a referida passeata realizada recentemente é o “pontapé de saída” para as próximas actividades comunitárias, em que a sua organização, BUSF, vai ao encontro das comunidades que vivem em situações de risco, dando a iniciativa de prevenção de vida e de várias patologias, oferecendo mosquiteiros para ajudar no combate à malaria, consultas de rotina com direito a alguns fármacos para todos os pacientes que se fizerem presentes no local da actividade.
O dirente da BUSF, no seu discurso, disse que pretende partilhar as suas experiências com toda a comunidade na protecção civil, nomeadamente a prevenção, preparação, resposta e recuperação, em que cada uma destas fases está salvaguardando o plano de contingência, na busca de soluções e no combate e redução de desastres naturais que podem acontecer em Angola nos próximos tempos e tudo estará acautelado em termos de danos, tanto para as pessoas, habitações etc, sublinhou Flávio Canhongo.
Apesar dos desastres naturais serem imprevisíveis, em função da realidade do nosso país, a organização BUSF vai tomar medidas para mitigar os efeitos que as inundações provocam pelas intensas chuvas e ouras sinistralidades que acontecem em todo o territorio nacional.