Início Mundo Putin poderá ser morto pelos seus aliados se invasão da Ucrânia falhar

Putin poderá ser morto pelos seus aliados se invasão da Ucrânia falhar

por Redação

Para Daniel Hoffman, ex-diretor da CIA em Moscovo, a tentativa de derrubar o Presidente será súbita, rápida e potencialmente mortal

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, poderá ser “derrubado” por uma “trama secreta” organizada pelo seu próprio círculo íntimo caso a invasão da Ucrânia falhe, considerou Daniel Hoffman, ex-diretor da CIA em Moscovo.

Na óptica de Hoffman, a tentativa de derrubar o Presidente será súbita, rápida e potencialmente mortal.

“Os tipos que o vão fazer, vão ter de o fazer de forma secreta, para que Putin não os encontre e os mate primeiro”, afirmou em entrevista ao jornal norte-americano The Daily Beast. “Vai acontecer de repente”.

“Ninguém vai perguntar: ‘Hey, Vladimir, queres ir embora?’ Não. É um martelo na cabeça e ele está morto. Eles dão cabo dele. É isso que vão fazer”, acrescentou.

Caso a invasão russa da Ucrânia falhe e o Putin seja afastado da liderança da Rússia, Hoffman considera que há três pessoas que o podem substituir: o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu; Nikolai Patrushev, chefe do Conselho de Segurança e Alexander Bortnikov, director dos serviços secretos russos – FSB.

Assinalou-se nesta segunda-feira (27), o 124.º dia da guerra na Ucrânia, que já provocou, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a morte a 4.662 civis e deixou 5.803 feridos.

“Guerra só terminará quando ucranianos se renderem”

Entretanto, a  Rússia anunciou que só terminará a sua ofensiva na Ucrânia, iniciada há mais de quatro meses, quando as autoridades de Kiev e o exército ucraniano se renderem e aceitarem “todas as condições” russas. “O lado ucraniano pode terminar [a guerra] dentro de um dia”, disse o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Enquanto isso, os líderes do G7 dizem-se unidos para apoiar a Ucrânia durante “o tempo que for preciso”, à medida que a invasão russa se prolonga, e disseram que iriam explorar medidas para, a longo prazo, limitar as receitas do Kremlin provenientes das vendas de petróleo.

A declaração final da cimeira na Alemanha sublinhou a sua intenção de impor “custos económicos severos e imediatos” à Rússia, mas deixou de fora pormenores sobre como funcionariam na prática os limites de preços dos combustíveis fósseis. “Putin não deve ganhar esta guerra”, disse Scholz numa conferência de imprensa após a cimeira do G7 em Elmau, no sul da Alemanha.

“Permanecemos firmes no nosso compromisso de uma coordenação sem precedentes em matéria de sanções durante o tempo necessário, agindo em uníssono em todas as fases”, disseram os líderes, citados pela AFP. (In NM)

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