A primeira fase da Refinarias de Cabinda, com a unidade CDU, está em fase de comissionamento e testes, com a ativação de utilidades como sistemas de incêndio, ar comprimido, geração de nitrogênio e energia.
A Refinaria de Cabinda tem como objetivo o arranque efetivo até ao final de 2025, com a primeira fase da Unidade de Destilação de Crude (CDU) prevista para produzir 30 mil barris de petróleo por dia, de acordo com informações do Mirempet.
A refinaria, que inclui também unidades de dessalinização e tratamento de querosene, visa reduzir a dependência de Angola de combustíveis importados.
A produção total de 30 mil barris por dia é esperada para a primeira fase, com a ppossibilidade de duplicar a capacidade de processamento na segunda fase, com a produção de gasolina e gás butano.
A terceira fase visa melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a capacidade de produção de gasolina e gasóleo.
A refinaria está localizada em Cabinda, numa área de 313 hectares, próxima ao terminal de petróleo de Malongo e do terminal marítimo de Cabinda.
A construção da refinaria, que começou em 2017, passou por ajustes e atrasos, mas a empresa Gemcorp, responsável pelo projeto, espera concluir a primeira fase até ao segundo semestre do corrente ano.
As frequentes revisões do cronograma — de Janeiro, passando por Julho e depois para o segundo semestre — mostram que o projecto enfrenta atrasos operacionais e possivelmente burocráticos. Embora seja evidente o progresso nas obras, sem a confirmação do início dos testes com óleo bruto ou produção, a refinaria permanece sem sinais reais de vida funcional. Resta aguardar um pronunciamento oficial confirmando o início das operações com petróleo.
A Refinaria de Cabinda é um projecto importante para a economia angolana, com o objetivo de reduzir a dependência de importação de combustíveis e aumentar a produção de derivados de petróleo. (J24 Horas)