O Presidente da República, João Lourenço, foi distinguido como a “Personalidade do Ano no sector da Energia” pela Câmara Africana da Energia, em reconhecimento ao seu empenho na boa governação, ao seu compromisso com a reforma e ao trabalho desenvolvido no combate à corrupção em África. O prémio reconhece o papel determinante do Presidente João Lourenço na transformação de Angola num dos maiores produtores de petróleo e gás do continente africano, bem como a sua visão estratégica, que deverá consolidar a posição do país como um polo petrolífero regional em África.
Desde a sua eleição em 2017, o Chefe de Estado tem liderado uma transformação profunda no sector do petróleo e gás, reposicionando Angola como um dos principais produtores energéticos do continente. A sua estratégia de revitalização do sector permitiu atrair novos investimentos, garantir maior transparência e impulsionar a produção, num contexto de declínio acentuado devido ao envelhecimento dos campos petrolíferos.
A distinção destaca também os contratos de serviços com partilha de risco, o regime de oferta permanente de blocos petrolíferos, a criação de oportunidades para exploração de campos marginais e a implementação de um programa para aumentar gradualmente a produção. Além disso, a privatização da Sonangol, a criação de entidades reguladoras específicas para as actividades de exploração (upstream) e refinação e distribuição (downstream), bem como a revisão da legislação fiscal, contribuíram para reforçar o investimento e promover uma maior transparência no sector energético em Angola.
Ao introduzir modelos de investimento mais adaptáveis, o Presidente Lourenço conseguiu atrair novamente o interesse para o sector energético, o que resultou num aumento significativo do investimento em todas as fases da cadeia de valor da energia.
O Presidente Lourenço definiu metas claras para o país. Entre elas, destacam-se os planos para manter a produção de petróleo acima de um milhão de barris por dia (bpd) para além de 2027, aumentar a capacidade do sector do gás natural e acelerar o desenvolvimento de energias verdes.
No sector petrolífero, o Presidente liderou novas oportunidades de desenvolvimento tanto na exploração (upstream) como na refinação e distribuição (downstream). Com a introdução de um programa de licenciamento de seis anos em 2019, o país registou um aumento significativo de investimentos, à medida que grandes operadores procuravam novas descobertas em mercados onshore e offshore.
Actualmente, Angola antecipa um investimento de 60 mil milhões de dólares ao longo de cinco anos, com os principais actores do sector a expandirem os seus portefólios. Entre os projectos futuros destacam-se o Agogo Integrated West Hub Development, da Azule Energy, e o desenvolvimento Kaminho, liderado pela TotalEnergies.
Para reforçar ainda mais a produção, Angola está também a abrir novas oportunidades de licenciamento de blocos. Uma nova ronda de licenciamento, com início previsto para 2025, deverá impulsionar o investimento, oferecendo 10 blocos para exploração nas bacias do Kwanza e de Benguela.
O país disponibiliza ainda 11 blocos adicionais para investimento por via de negociação directa, em paralelo com cinco oportunidades em campos marginais. As estruturas de investimento flexíveis, promovidas pelo Presidente Lourenço para apoiar diferentes tipos de investimento, continuam a ter um papel determinante na dinamização do sector de exploração petrolífera em Angola.
O Presidente João Lourenço posicionou o sector do gás natural como motor do desenvolvimento do país.
Angola, que já é produtora de gás natural liquefeito (GNL), pretende aumentar a sua capacidade de produção através de projectos com gás associado e não associado. O primeiro projecto de gás não associado, liderado pelo New Gas Consortium, deverá entrar em funcionamento no final de 2025 ou início de 2026.
Contudo, a visão do Presidente Lourenço para Angola vai além do sector de exploração. Para responder à procura interna de combustíveis, o país estabeleceu como objectivo alcançar uma capacidade de refinação superior a 400 mil barris por dia.
A primeira fase da refinaria de Cabinda deverá iniciar operações em 2025, introduzindo 60 mil barris por dia no mercado. Entre as oportunidades adicionais de investimento no sector downstream incluem-se as refinarias previstas do Lobito (com capacidade para 200 mil barris por dia) e do Soyo (100 mil barris por dia).
Sob a liderança do Presidente Lourenço, o país tem vindo a atrair investidores para estes projectos, ao mesmo tempo que promove novos empreendimentos na área da refinação que prometem uma maior segurança energética para Angola e para a região em geral.
As realizações do Presidente Lourenço vão além do desenvolvimento do petróleo e gás. Reconhecendo a importância de enfrentar os desafios das alterações climáticas, o Presidente tem sido um forte defensor da diversificação dos investimentos em África.
Angola está a liderar projectos de energias renováveis e de hidrogénio verde. Com um compromisso firme para promover a paz no continente, o Presidente Lourenço continua a trabalhar em estreita colaboração com os seus homólogos regionais para fomentar a estabilidade.
À medida que Angola se prepara para celebrar os 50 anos de independência em 2025, a sua dedicação a um desenvolvimento inclusivo em África constitui uma verdadeira fonte de inspiração.
“O Presidente Lourenço tem sido não só uma figura determinante em Angola, mas também desempenhado um papel central na promoção do investimento e do desenvolvimento em todo o sector africano do petróleo e gás. Ao comprometer-se com reformas estruturais, trabalhar em parceria com entidades internacionais e implementar objectivos claros e concretizáveis, o Presidente moldou o mercado energético de Angola tal como o conhecemos hoje”, afirma NJ Ayuk, Presidente Executivo da Câmara Africana da Energia.
O prémio ‘Personalidade do Ano no sector da Energia’ reconhece o impacto do Presidente Lourenço, destacando como a sua liderança ambiciosa e inclusiva tem criado oportunidades de desenvolvimento para Angola e para a região. Entre os premiados em edições anteriores destacam-se Frank Fannon, antigo Secretário Adjunto de Estado dos Estados Unidos para os Recursos Energéticos; Mohammed S. Barkindo, ex-Secretário-Geral da OPEP; Hage Geingob, antigo Presidente da Namíbia; Meg O’Neill, CEO e Directora Executiva da Woodside Energy; e o Dr. Benedict Oramah, Presidente e Chairman do Conselho de Administração do Banco Africano de Exportação e Importação.
