Prossegue hoje sexta-feira 13, o julgamento do ex presidente da Associação de Apoio aos Combatentes das Extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (Ascofa), António Fernando “Samora”, com a audiência dos últimos declarantes no processo.
Antônio André
De lembrar que alguns declarantes que estão no exterior, concretamente em Portugal, mesmo tendo recebido as notificações do Tribunal de Comarca de Luanda, como são os casos da antiga directora da Coopetaxis, Mayomona Teresa Pinto, Alzira Casimiro, Nelson António Fernando, por sinal filho do arguido Samora.
Na sessão da passada sexta-feira 6, o tribunal encerrou a audiência mas cedo por ausência daqueles declarantes e notificou -os novamente para se fazerem presente.
Vai-se ouvir como declarante o antigo Presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Paixão Júnior, para esclarecer como é que foi feito o processo de empréstimo da cooperativa de táxis na compra das viaturas e que contou com a participação do então consórcio ABC/BPC.
Durante as sessões de audiência, se pode notar que, o arguido, António Fernando Samora, contínua a não colaborar para a recuperação dos meios e patrimónios da Ascofa desviados.
António Fernando Samora está a ser acusado nos crimes de abuso de confiança, falsificação de documentos autênticos e de peculato. Os membros da Ascofa acompanham o julgamento e só clamam por justiça repondo a verdade para a condenação dos implicados.
De recordar que, António Samora, ainda tem em sua posse várias viaturas, posto médico, restaurante, uma agência de gás butano, um condomínio e vários milhões de kwanzas dos associados daquela organização.
Caso o antigo presidente da Ascofa for condenado nos crimes que vêem sendo acusado vai ficar na cadeia durante catorze anos.
AA