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Polícia Nacional substitui armas de empresas de segurança privada em todo país

por Redação

Está a decorrer, em todo o país, o processo de troca de armas de guerra em posse das empresas de segurança privada, que teve início sexta-feira (03), com a supervisão da Polícia Nacional

Segundo o comandante-geral da corporação, Paulo de Almeida, no âmbito desta medida, com vigência de seis meses, as empresas do sector passarão a usar, somente, armas de defesa pessoal.

De acordo com a fonte, que falava num encontro com responsáveis das empresas de segurança privada, a decisão enquadra-se na estratégia de recolha de armas de guerra em posse da sociedade civil e de empresas de segurança privada.

Dados disponibilizados pela Polícia Nacional indicam que o país conta com mais de mil e 300 empresas de segurança privada e 28 de serviço de auto proteção, com um total de 160 mil efectivos.

De acordo com o porta-voz da corporação, Orlando Bernardo, estima-se a existência de mais de 30 mil armas em posse dessas instituições privadas.

Conforme o oficial, doravante, estas empresas estão proibidas de transferir armas de uma província para a outra. “Nenhuma arma de guerra é transferida de uma província para a outra. Depois de algum tempo, esses artefactos vão começar a ser recolhidos também”, informou.

Na ocasião, o empresário José Rodrigues encorajou as empresas do ramo de segurança privada a aderir o processo de forma a evitar constrangimentos futuros.

Ao abrigo da Lei das Empresas de Segurança Privada, os agentes dessas instituições estão autorizados a usar, no exercício das suas funções, apenas armas ligeiras e de pequeno porte.

Ainda de acordo com a lei, de 2014, o comandante geral da Polícia Nacional pode, mediante análise casuística, limitar o número de armas a utilizar. (In Angop)

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