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EXPANSÃO DA REDE ELÉCTRICA NACIONAL É ALTA PRIORIDADE DO GOVERNO ANGOLANO

por Editor

O Executivo angolano está a priorizar a expansão da rede eléctrica nacional, com foco na interligação de mais províncias ao sistema, com a construção de novas linhas de transporte de alta tensão, para integrar mais regiões e aumentar o fornecimento de energia. 

Através do Ministério da Energia e Águas, o Executivo tem em execução um conjunto de projectos ligados ao sector eléctrico que prevêem aumentar, de um modo muito significativo, o acesso à energia eléctrica a milhões de cidadãos no país.

A expansão do acesso, por parte dos cidadãos à energia eléctrica, consta como sendo de alta prioridade para o Governo e tem sido, reiteradas vezes, referido, dessa forma, pelo Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.

Nestes termos, a província do Huambo tem obras que estão a erguer redes de baixa, média e alta tensão, bem como iluminação pública e ligações domiciliárias que, até ao início de 2027, irão chegar a mais de 22.000 habitações.


Ainda nesta província, existem obras em curso de electrificação que vão prover com energia da rede pública, 24 sob 24 horas, os municípios do Ukuma, Tchinjenje, Longondjo, Chipipa, Alto Hama, Londuimbale, sendo que o Seles, no Cuanza Sul, está dentro do mesmo pacote, levando luz eléctrica a milhares de famílias.

Na Huíla, Lubango, iniciam-se em breve as obras de reabilitação e expansão da rede eléctrica do Lubango, com ligações domiciliárias e iluminação pública, chegando a cerca de 32 mil habitações e um número muito grande de habitantes.

Na província de Luanda, no município de Cacuaco, está prevista a construção de uma subestação eléctrica com rede de distribuição e ligações domiciliárias para reforçar a rede existente na cidade capital e levar energia a mais lares.


Ainda na capital do país, no início de 2027, terminam as obras de reabilitação de subestações eléctricas, bem como redes que irão abastecer mais de 134 mil habitações.


O actual município de Calumbo terá igualmente obras de construção de uma nova subestação, respectivas redes e ligações domiciliárias.

Trabalhos similares estão previstos em Viana, bairros Capalanga, Caop, Boa Fé e Mulenvos de Cima, bem como no Panguila, Sapú e Vila Flor. O Mussulo, Cabo Ledo e Sangano (ambos no Icolo e Bengo) estão igualmente contemplados.

No entanto, a cidade de Luanda, através de um financiamento do Banco Mundial, irá ver o início de obras de electrificação, no princípio de 2026, com o mesmo objectivo, tendentes à expansão da rede de distribuição, bem como Benguela, Huíla e Huambo.

No Namibe, Moçâmedes e Tômbwa, estão igualmente na rota destes trabalhos do Executivo, onde iniciarão obras de construção da linha de transporte de electricidade Moçâmedes -Tômbwa, electrificando-se Moçamedes, Tômbwa e a Bibala.

No Cuanza Sul, para além do município do Seles, já referido, o Calulu, Conda e Condé têm trabalhos de expansão de rede igualmente previstos.

São projectos que, na sua génese, pretendem aumentar significativamente o acesso dos cidadãos à energia eléctrica, melhorando, desta forma e categoricamente, as condições sociais dos angolanos, visto que com energia eléctrica, a economia cresce e, assim, questões como o emprego, segurança, desenvolvimento de outros sectores como o industrial, agropecuário e muitos outros tornam-se possíveis, permitindo o desenvolvimento sustentável e harmonioso de Angola. (J24 Horas)

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