Muitos adultos inisitem na prática de usarem crianças para pedirem esmola nas ruas para proveito próprio. Porém, a exploração desumana dessas crianças poderá ter fim brevemente
Os cidadãos que ficam na via pública com crianças pedindo esmolas correm o risco de perder a guarda dos menores de forma compulsiva, afirmou quinta-feira (13), o director do Instituto Nacional da Crianca, Paulo Kalesi.
O responsável, que falava no programa matinal “Bom dia Angola” da TPA, avançou que nos próximos dias o Executivo vai promover uma campanha de auscultação e sensibilização das mães em situação de mendicidade, retirá-las da via pública e posteriormente envolve-las em projectos já existentes.
Paulo Kalesi adiantou que caso as mães insistirem em fazer-se acompanhar de menores nessas práticas, as crianças serão retiradas para se evitar que sejam expostas a diversas situações que atentam e perigam a vida e o bem-estar social.
Nas ruas das principais cidades angolanas é frequente deparar com adultos (de ambos os sexos) com crianças ao colo como justificativa para peditório de esmolas.
Em 2021, o país registou 7.047 casos de violência contra crianças, sendo que Luanda lidera com 1.941 ocorrências, maioritariamente no seio familiar.
O INAC dispõe de uma linha de denúncias 15015 activo 24 horas por dia. (In Angop)