Os sindicatos UNTA-CS, CGSILA e Força Sindical, convergem sobre a necessidade de redução do actual Imposto Sobre o Rendimento de Trabalho (IRT), por considerá-lo muito elevado e prejudicial aos trabalhadores
Falando à margem da segunda reunião ordinária da Comissão Executiva Nacional da UNTA-CS, aberta quinta-feira (16), no município do Bocoio, província de Benguela, o seu secretário-geral, José Laurindo, afirmou que “as actuais taxas subtrairam, de forma visível, alguns incentivos ao salário dos trabalhadores”.
Segundo ele, os sindicatos já tiveram contacto com os Ministérios das Finanças e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, para brevemente tratarem directamente sobre esse assunto.
Em relação ao salário mínimo nacional, José Laurindo reafirmou que a sua instituição continua a defender o equivalente a 300 dólares americanos, por achar que os actuais 32 mil kwanzas são incompatíveis com o poder de compra dos trabalhadores.
Disse que o Governo tem as suas razões, mas que também compreende a posição defendida pela UNTA-CS.
“Ainda não houve uma abordagem alargada sobre este assunto, mas esperamos que haja entendimento”, afirmou o secretário.
Questionado sobre a actual Lei Geral do Trabalho, que segundo vários observadores favorece apenas a entidade patronal, considera que, se as contribuições dos sindicatos forem tidas em conta na sua revisão, ficarão satisfeitos.
Entretanto, a UNTA-CS está desde quinta-feira (16), no municipio do Bocoio, representado pelas delegações das 18 provincias do país, para, entre outras questões, discutir sobre o actual momento do movimento sindical em Angola.
O encontro vai terminar no próximo dia 18, no municipio vizinho do Balombo. (In Angop)