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Projectos de redução da pobreza em Angola financiados pela UE

por Redação

O Projecto FRESAN, financiado pela União Europeia (UE), vai disponibilizar 14,6 milhões de euros a projectos de organizações angolanas, de modo a reduzir a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional, visando também subvencionar acções de fortalecimento sustentável à insegurança alimentar e nutricional nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe.

Financiado pela União Europeia, o Projeto FRESAN — Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola, vai disponibilizar 14,6 milhões de euros para financiar projectos de organizações da sociedade civil angolana, de redução da pobreza e vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional.
Como noticiado, o Centro Cultural Português, numa nota tornada pública na segunda-feira (04.01), o Projeto FRESAN, gerido parcialmente e co-financiado pelo instituto Camões, abriu candidaturas até 30 de Março para o cofinanciamento de organizações da sociedade civil.
O valor disponibilizado de 14,6 milhões de euros tem o objectivo de subvencionar acções de fortalecimento sustentável à insegurança alimentar e nutricional nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe.
«O convite divide-se em dois lotes para uma subvenção máxima de 1.500.000 euros por projecto em cada lote», refere-se na nota.
Para o primeiro lote, está prevista a subvenção de actividades com foco em pastos e incluindo produtos florestais não madeireiros, processamento, preservação e transformação de produtos alimentares, canais e redes de comercialização e reservas de alimentos.
O lote dois refere-se a actividades com foco em água e incluindo prevenção, gestão da desnutrição.
O Projecto FRESAN já apoiou nove projectos, no valor de 10.019.917 euros, nas três edições anteriores.
«A iniciativa faz parte de um esforço conjunto da União Europeia com o Governo de Angola para promover a resiliência de comunidades afectadas pela seca e ameaçadas pelos efeitos das alterações climáticas no sul de Angola, dando oportunidade a organizações da sociedade civil, de acordo com as suas áreas de actuação, experiência e as necessidades das comunidades junto das quais intervêm, de apresentarem propostas para apoiar a melhoria da segurança alimentar e nutricional», sublinha-se na nota.
Contribuir para a redução da fome, pobreza e vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional no Cunene, Huíla e Namibe, sobretudo através do reforço da resiliência e produção agrícola familiar sustentável, da melhoria da situação nutricional das famílias e apoio ao desenvolvimento de capacidade nas instituições, é o objectivo do Projecto FRESAN. (In OBS)

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