Tal como já se fez referência em artigos anteriores, a situação que o país atravessa de uns tempos a esta parte, agravada agora pela pandemia do Coronavírus/Covid-19, mais que críticas à governação do Presidente João Lourenço, precisa do engajamento de todos angolanos. Criticar e ficar em cima do muro pode ser bom para muitos, mas em nada ajuda o país a sair da nefasta condição em que se encontra.
Japer Kanambwa
Não se muda da noite para o dia um quadro que prevaleceu durante décadas. Hoje por hoje, muitos que se dizem “patriotas” e criticam o estado da nação e o que João Lourenço já deveria ter feito (!!!), também colaboraram, no anterior regime, para que Angola caísse no abismo.
O país precisa da colaboração de todos os seus filhos. É necessário que os angolanos estejam unidos em prol do bem comum, em prol do desenvolvimento e engrandecimento do país, para que haja então a almejada bonança e bem estar para o sofrido povo de Angola.
Os que passam a vida em cima do muro a atirar atoardas estão bem identificados. Mas o país não precisa, e neste momento muito menos, de “papagaios mujimbeiros”, que se passam por bons cidadãos, mais patriotas que os outros, cujo trabalho é destruir para tirar proveito próprio. Nada disso companheiros. Sejam clarivividentes e vejam as coisas com sentido de Estado e com visão estratégica. Vamos ajudar e não destruir.
Vem isto a propósito do que algumas pessoas estão a fazer para ajudar os mais necessitados e minimizar as carências de muitos. Alguns artistasestão a tirar do seu para ajudar populações vulneráveis; outros criaram e participaram em espetáculos filantrópicos e até bateram portas e recolheram donativos para ajudar.
Na mesma esteira, muitos cidadãos anónimos o têm feito, incluindo um grupo denominadoAssociação Jovens Unidos Solidários (JUS), uma organização sem fins lucrativos, que mobilizaram-se, correram atrás de ajudas e têm protagonizado diversas ações de beneficiência em diferentes localidades do Centro, Sul e Leste do país, bem como a entrega de alimentação e bens de primeira necessidade às famílias carentes, incluindo nas chamadas “maiores praças políticas da oposição”, onde a “oposição” só precisa da população para caçar votos, mas nada faz para ajudá-las o mínimo que seja.
Os detratores do Presidente da República, João Lourenço, falhos de ideias e iniciativas, porque só pensam em si mesmos, estão agora a atirar-se contra este grupo de jovens conscientes, abnegados e patriotas, criticando-os por estarem a ajudar quem precisa. Afinal, ser oposição é assim?
Já ninguém pode ter iniciativas, ninguém pode pensar, trabalhar em prol do bem comum, que deveria ser a principal preocupação de quem está tão preocupado com a situação dos angolanos, que logo é vilependiado, maltratado e conotado com maquinações políticas?
Todcos esses “críticos” só perdem um tempo precioso, além de energia, para criticar em vez de também mostrarem o que sabem fazer e, sobretudo, colaborar enquanto angolanos com causas solidárias e ajudar de fato quem mais precisa.
A sociedade espantou-se com o ataque contra os jovens da JUS. Os partidos da oposição e os ditos ativistas prestariam um grande serviço à nação, e aprenderiam um pouco de humildade, se em vez de “atacar”, se unissem à causa desta associação que ouviu o apelo dos necessitados, do país e do Chefe de Estado para, cada um, dentro do que pode, colaborar e ajudar.
Homens inteligentes como o Sr. Presidente da UNITA e o ativista Luaty Beirão, em vez de se lançarem em verborreias falaciosas, deveriam sim solidarizar-se com os jovens que estão a percorrer as províncias do Sul e Leste do país, ajudando os mais necessitados sem escolher cores partidárias, porque em todos atos que realizam, é visível a presença de representações de todos partidos políticos do país.
Ponham a mão na consciência e deixem de continuar empoleirados em cima do muro. Será mais benéfico e até mais lucrativo em termos políticos se, em vezde tanta implicação contra quem trabalha e ajuda, caso da Associação Jovens Unidos Solidários, se organizassem e ajudassem os mais necessitados nesta fase que o mundo vive.
Será que agora os ativistas transformaram-se em mujimbeiros/detratores e estão a serviço da oposição? Os partidos da oposição, nomeadamente os seus chefes, já estão com medo de perder a hegemonia nas ditas “suas maiores praças políticas”?
Se trabalharem, colaborarem com honestidade, sentido de país e visão estratégica, em vez de papaguear em vão, só terão a ganhar!!!