Um trio de advogados chefiado por Marduqueu Pinto, em defesa da empresa Konda Marta, procuraram na segunda-feira (30), os invasores dos terrenos pertencentes aos camponeses afim de dialogarem e colocarem fim à novela que já leva mais de três anos, mas sem sucesso
Victor Kavinda
O mandatário legal da empresa Konda Marta, Marduqueu Pinto, explicou à imprensa que foram surpreendidos por uma comissão de mais de 30 elementos da polícia que foram ao espaço sem notificarem o corpo de advogados e disseram que vão reassentar os camponeses.
Por este facto, surgiu a preocupação de o colectivo de advogados que assiste a referida empresa terem-se deslocado à administração municipal de Talatona, ao comando municipal da Polícia em Talatona e à administração do distrito urbano da Cidade Universitária, afim de dialogarem com os respectivos responsáveis, Rui Duarte, Joaquim do Rosário e Rosa Coelho, que, entretanto, simplesmente, ausentaram-se dos seus locais de trabalho.
“Nós ouvimos que o administrador municipal de Talatona, Rui Duarte, quer reassentar as camponesas de que forma?” – questiona Marduqueu Pinto.
Por outro lado, Marduqueu Pinto realça que as terras são propriedades originárias do Estado e só podem ser expropriadas por utilidade pública e quando isto acontece deve necessariamente ser instruido um processo e quando as pessoas possuidoras do espaço estão em parte incerta, a mesma deve ser feita por via de um edital, mas este disiderato não foi observado pela administração municipal que prefere agir de forma musculada.
“Nós na condição de representantes fomos ter com o administrador municipal, com o comandante da polícia e administração do distrito urbano da Cidade Universitária, todos do município de Talatona para dizer que estamos aberto ao diálogo”.
O grupo de advogados que tem defendido a empresa Konda Marta está à espera que estas instituições marquem um dia para dialogarem e colocarem fim ao episódio que tem causado danos a pessoas inocentes e sérios transtornos à empresa proprietária dos espaços.
Daniel Elizeu Neto, responsável da empresa, diz que está a receber diversas ameaças de morte por parte do comandante da polícia do município de Talatona, Joaquim do Rosário e não entende a razão das mesmas.