O governador provincial do Cuanza Sul, Job Pedro Castelo Capapinha, recebeu quarta-feira, 03 de Março de 2021, em audiência, o inspector-geral do Estado, Sebastião Domingos Ngunza, que apresentou na ocasião a delegada provincial da Inspecção Geral do Estado(IGAE), Luísa António, nomeada recentemente.
Márcia Elizabeth
Job Capapinha deu as boas vindas à IGAE dizendo que a inspecção melhora a governação, alinha o governo nos propósitos da Constituição e da Lei. Disse também ser uma lufada de ar fresco no sentido de corrigir o que está mal e enveredar para aquilo que é o mais aconselhável.
Na sua introdução, o inspector-geral Sebastião Ngunza, disse que a IGAE veio auxiliar na boa governação, moralizar a sociedade e os agentes públicos. «No quadro do combate à corrupção, a IGAE actua contra os ilícitos que amordaçam o cidadão», disse, acrescentando que «a função da fiscalização não é estritamente da IGAE, é também do funcionalismo público».
Realce-se que a IGAE está a abrir delegações provinciais para melhor efectuar o trabalho que tem desenvolvido no combate à corrupção a todos níveis. Depois de, no dia 02 do corrente, ter apresentado o seu delegado no Cuanza Norte, seguiu-se a província do Cuanza Sul.
O combate à corrupção e à impunidade não é apenas um slogan político ou uma estratégia do Executivo, é um imperativo nacional que convoca toda a sociedade, pois só assim o País poderá curar-se dessa crónica patologia. O cidadão deve ter em atenção que a «Detenção em Flagrante Delito está prevista no Código de Processo Penal».
Assim sendo, é ponto assente que ninguém está acima da lei, seja fardado ou civil, seja rico ou pobre.
A corrupção mata mais do que as pandemias, a corrupção é responsável pelas desigualdades e pela pobreza, a corrupção é responsável pela falta de escolas, falta de hospitais, falta de medicamentos, mas também a corrupção é responsável pela falta de confiança do cidadão nas instituições por causa do comportamento dos funcionários públicos, sejam eles fardados ou civis.
A IGAE não brinca diante de ilícitos e da corrupção. Por isso, caro cidadão, subordinado ou chefe, fardado ou civil, se não quer ser detido, julgado e condenado, não faça acontecer!