O Grupo empresarial Boavida promoveu e realizou terça-feira (08.12), em Luanda, uma Feira de Emprego para recrutar 500 candidatos para trabalharem no ramo da construção civil, em projectos imobiliários da companhia em execução, confirmou o presidente do Conselho de Administração (PCA) Tomasz Dowbor.
Francisco Manuel
Aprazada para começar às 9 horas, muito cedo pela manhã de terça-feira, milhares de pessoas de todas as idades acorreram ao local, nas instalações do Grupo Boavida, localizadas na Avenida Fidel de Castro, Via Expressa, para conseguir uma vaga. “Isto aqui está uma loucura”, disse completamento afoito um jovem que está em busca do primeiro emprego.
Segundo o PCA do Grupo Boa Vida, a realização da feira tem a colaboração de diversos órgãos do Executivo angolano, “é um projecto ambicioso que visa, além de dar emprego a pessoas desempregadas, proporcionar o primeiro emprego para jovens, bem como formação e capacitação em diversas áreas, no âmbito da realização da estratégia traçada pelo Executivo para dar o primeiro emprego aos jovens e não só”, referiu.
Sendo Angola cotada actualmente como o segundo país com a maior taxa de desemprego no mundo, o Grupo Boa Vida, depois desta feira, que deve durar um dia mas, disse o PCA Tomasz Dowbor, dado a grande afluência de candidatos, pode estender-se para mais um dia, vai continuar a proporcionar possibilidades de emprego criando novas vagas, em diversos projectos.
Serão seleccionados, depois das inscrições, engenheiros civis, técnicos de estrutura, produção, pintores, pedreiros, ajudantes de obra e operadores de máquinas, assim como serão também recrutados técnicos de fiscalização, de obras, electricistas, pintores, estucadores e várias outras especialidades do ramo da construção civil.
De acordo com Tomasz Dowbor, os seleccionados vão trabalhar na construção de mil casas de tipologia T3 de alto padrão, um projecto que vai ser executado no próximo ano, em que as casas terão o custo avaliado de 40 milhões de kwanzas.
A iniciativa do Grupo Boa Vida será um processo contínuo que visa estabelecer uma parceria público-privada em alinhamento com o Estado, para a massificação das obras nos domínios da construção e da construção dirigida e prevê a construção de casas de baixo padrão, sociais e autoconstrução dirigida, podendo empregar mais de 50 mil pessoas.
Este ano, o Grupo Boavida proporcionou já 2.300 empregos e, no primeiro trimestre do próximo ano, perspectiva empregar 250 pessoas em projectos agro-industriais nas províncias do Bengo e Cuanza-sul.
Subinhe-se que o Grupo Boavida regista mais de 20 anos de experiência na implementação de projectos e gestão de investimentos. A presença do Grupo, a sua afirmação com sucesso no mercado angolano, e não só, têm sido sustentadas pela eficácia na gestão, comprometimento com o sucesso e alcance dos resultados previamente traçados, assegurando em todos os projectos o retorno do investimento.
A busca pela excelência aliada a uma gestão moderna, inclusiva e participativa, têm sido os ingredientes fulcrais para a consolidação das nossas metas, que registam um crescimento permanente.