Início Sociedade EM LUANDA: SIC ATRÁS DOS PARTICIPANTES DE ARRUAÇAS   

EM LUANDA: SIC ATRÁS DOS PARTICIPANTES DE ARRUAÇAS   

por Redação

Um grupo de vários jovens angolanos activistas políticos, receberam, recentemente em Luanda, ameaças de morte por desenvolverem actividades de reivindicar mudanças do regime do sistema político no país. 

António André

Segundo os denunciantes, as ameaças são feitas por agentes do Serviço de Investigação Criminal “SIC”, que na tentativa de captura-los numa operação que foi falhada, pois não se encontravam em suas residências.

As buscas realizadas de madrugadas na casa do pai do activista cívico, Pedro Manzoeto João e na casa do outro activista, Bento Manuel Pinto, assustaram a família e os vizinhos.

No ano passado, em Dezembro de 2022, homens armados não identificado assaltaram a resistência do pai do activista cívico Pedro Manzoeto João a procura do filho sem sucesso porque o mesmo não se encontrava em sua residência, onde levaram o pai sendo acusado de que sabia o paradeiro do filho.  

O paradeiro do pai do activista cívico Pedro Manzoeto João é desconhecida até aos dias de hoje, e a família já procurou em todos lugares sem uma resposta. Esta semana agentes do SIC voltaram aparecer quando só se encontrava o avô do Pedro Manzoeto João e netas que foram todos agredidos.

 “ É triste o que estamos a passar, visto que os agentes da Polícia constantemente aparecem aqui em casa a procura do meu neto, com muitas ameaças de prisão e morte, não se entende, neste país ninguém pode ter uma ideia diferente do governo”, disse o idoso apelando ao neto que não regresse a casa senão pode ser morto como muitos dos seus amigos.

No fim do ano passado, alguns activistas que fugiram do país por se envolveram em actos de várias manifestações uma dessas que se passou em frente do cemitério da Santana em 2015 no mesmo período em que o grupo 15-2, foram detidos alegadamente por preparem um golpe de Estado contra o então regime do Presidente José Eduardo dos Santos e o seu partido MPLA no poder desde 1975.

Manuel José, Damião António, Felipe Paulo e Julião Ngunza pensavam que com a mudança de presidente podiam regressar no país e voltar a fazer as suas actividades, bem como ficar próximo da família. Mas tudo não passou de uma intenção frustrada, foram detidos pela Polícia no município do Cazenga.

Os activistas contam que durante os interrogatórios dos investigadores insistiam em perguntar o paradeiro de um dos amigos, Bento Manuel Pinto, Pedro Manzoeto João e António Baltazar que também são activistas.

Mas que na óptica da Polícia fazem parte de grupo que também em 2011 a 2015 criaram instabilidade nas várias marchas realizada no Largo 1º de Maio em Luanda. Fase a está situação, muitos dos activistas que não aceitaram os resultados do sufrágio eleitoral de 24 de Agosto de 2022 são apontados como instigadores de rebelião e estabilidade política, o que esta a criar um estado de tensão no seio da população.

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