A Polícia Nacional deteve em Luanda dois cidadãos acusados de venderem vacinas contra a Covid-19 a estrangeiros que não fazem parte do plano de vacinação do país.
Os suspeitos são igualmente acusados de comercializarem o cartão de vacina, bem como o comprovativo da realização do teste de Covid-19.
A informação consta do balanço da Polícia Nacional sobre a situação de segurança pública nas últimas 72 horas, salientando que as detenções, as primeiras que as autoridades angolanas divulgam, ocorreram fruto de uma denúncia pública.
De acordo com a nota da Polícia, os implicados vendiam as vacinas a cidadãos estrangeiros, que não fazem parte da lista de prioridade do Plano Nacional de Vacinação, pelo valor de 10.000 kwanzas.
Além das vacinas, os suspeitos são igualmente acusados de comercializarem o cartão de vacina, bem como o comprovativo da realização do teste de Covid-19 no valor de 5.000 kwanzas.
Angola registou até à data 25.609 casos, 579 mortos e 23.092 casos de recuperação da doença.
O país lançou o seu Plano Nacional de Vacinação no dia 02 de Março deste ano, que prevê até ao primeiro semestre de 2021 abranger 6,4 milhões de habitantes com 40 e mais anos de idade e comorbidades de risco, bem como população com exposição contínua, tendo já vacinado 456.349 pessoas, de acordo com os dados divulgados na passada sexta-feira.
*(In Observador)