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Direito de Resposta da empresa Protector

por Redação

Chegou à Redacção do Jornal 24 Horas um pedido de “Direito de Resposta” da empresa PROTECTOR – Sistemas de Protecção e Vigilância Lda, que se publica na íntegra:

A PROTECTOR – Sistemas de Protecção e Vigilância, Lda., e alguns dos seus Trabalhadores foram indevidamente atacados na sua honra e prestígio pelo JORNAL “24 Horas – Informação na Hora Certa”, com a publicação no seu website, no dia 06/01/2022, da notícia com a seguinte manchete: “Empresa de Segurança ’Protector’ acusada de espezinhar a lei e proteger falsos angolanos”.

Assim, no uso de uma das garantias constitucionais, que é o Direito de Resposta, a PROTECTOR e os Trabalhadores mencionados na notícia em causa, garantem a FALSIDADE da notícia por comportar informações grosseiramente FALSAS, criadas apenas com a intenção de dolosamente ofender e prejudicar moralmente e financeiramente todos os visados.

Contudo, a PROTECTOR  garante que todos os seus trabalhadores (cerca de 2700), nacionais e estrangeiros, estes últimos em número de 4 (quatro) têm a permanência legal no território nacional (Angola).

Assim, é falsa a notícia que atribui a nacionalidade irregular a alguns desses trabalhadores. É igualmente FALSA a notícia que diz que outros são falsos angolanos.

Na PROTECTOR, os angolanos são angolanos e os estrangeiros são estrangeiros. Mais informa a PROTECTOR que nenhum dos visados mencionados na notícia é natural do Soyo (notícia dada – grosseiramente falsa).

A Direcção Geral da PROTECTOR informa que não existe, nem nunca existiu, desconfiança em relação a qualquer dos seus directores, pelo que a notícia dada neste âmbito é igualmente FALSA (notícia dada – grosseiramente falsa).

Na PROTECTOR, o respeito pelos direitos da pessoa humana, principalmente no que toca ao tratamento, sempre foi, é,  e continuará a ser um dos princípios que norteiam a actuação das direcções que compõem a Empresa. Assim, é grosseiramente falsa a notícia que diz que os trabalhadores da PROTECTOR são maltratados por um dos seus Directores (notícia dada – grosseiramente falsa).

A PROTECTOR e seus trabalhadores informam que em nenhum momento foram nem nunca esperam ser beneficiados por qualquer indivíduo ou instituição, porquanto a política empresarial implementada sempre permitiu um desenvolvimento estável e sustentável da Empresa, de acordo com todas as normas que regulam as actividades das Empresas de Segurança Privada em Angola.

Assim, é grosseiramente falsa a notícia que diz que a PROTECTOR beneficia de protecção desta ou daquela entidade ou desta ou daquela instituição, por nunca ter usado o método de troca de favores (notícia dada – grosseiramente falsa).

Também se repudia a atitude de terem aviltado a memória de pessoa falecida (José Luis de Carvalho – sócio fundador), o que ofende os familiares mais próximos do falecido, que zelam pelo direito à preservação da integridade do de cujus.

A PROTECTOR confirma que, no dia 20 de Dezembro de 2021, entrou nas suas instalações um indivíduo, cujo nome é Domingos Kinguardi, apresentando um cartão de jornalista, munido apenas de um caderno e uma caneta, o qual foi encaminhado para falar com um dos Directores da Empresa.

No início da conversa, o referido Jornalista informou ao trabalhador da PROTECTOR de que tinha recebido uma denuncia por parte de uma fonte que não podia revelar, por motivos profissionais.

Mais acrescentou o referido jornalista que as denúncias apresentadas só seriam objecto de possível publicação caso a empresa decidisse não se pronunciar sobre elas, usando o contraditório no momento certo.

O jornalista iniciou a conversa, que alegou na altura ser meramente informal, sem ter em momento algum sugerido a gravação da mesma, pelo que a notícia dada de que o trabalhador da PROTECTOR se manifestou contra a gravação da conversação é grosseiramente FALSA (notícia dada – grosseiramente falsa).

Quanto ao conteúdo da conversa entre o jornalista e o trabalhador da PROTECTOR apenas se cingiu à temática da possível falsificação de nacionalidade por parte de alguns trabalhadores da empresa.

Todas as questões colocadas pelo jornalista Domingos Kinguari, foram prontamente e com evidências esclarecidas, e as dúvidas objectivamente dissipadas, no sentido de serem completamente FALSAS e que os seus autores pretenderiam apenas prejudicar a Empresa, desconhecendo a PROTECTOR quais as razões objectivas por detrás das referidas falsas denúncias.

Em momento algum, o teor da conversa se encaminhou para questões de natureza pessoal, pelo que a notícia dada neste âmbito foi grosseiramente adulterada, levando a crer que o referido jornalista tinha informações erradas prévias e que se limitou, mesmo sabendo que eram falsas, a colocá-las no artigo (notícia dada – grosseiramente falsa).

A PROTECTOR esperava no mínimo o cumprimento do código deontológico da profissão jornalística por parte quer do jornalista Domingos Kinguari quer a direcção do JORNAL “24 Horas – Informação na Hora Certa”, o que não aconteceu, desconhecendo a PROTECTOR as razões subjacentes.

Portanto, desconhecemos quais as verdadeiras motivações que levaram o autor deste artigo, uma vez que se baseou em informações falsas e completamente caluniosas sem nenhum fundamento credível. A falta de pesquisa e a ausência da indicação de fontes confirmam a falta de rigor neste texto de opinião de motivações inconfessas no sector “sociedade”.

A PROTECTOR promove e defende a cultura de isenção, rigor e transparência em todos os seus actos e dos seus colaboradores, solicita-se por isso, nos termos do Artigo 73º, 74º, 75º, 76º e 77º  da Lei de imprensa, em vigor na República de Angola, se proceda com a máxima brevidade à legal publicação do presente “Direito de Resposta”.

Com os melhores cumprimentos,

Rui Paulo Dias (DGA – Director Geral Adjunto)

Nota da Redacção

Esclareça-se que, estando de posse de informações proveniente de fonte interna contra a empresa em causa (Protector), como se refere no artigo intitulado “Empresa de segurança ‘Protector’ acusada de espezinhar a lei e proteger falsos angolanos”, o jornalista Domingos Kinguari, em obediência e respeito ao estipulado na Lei, deslocou-se à direcção da empresa para ouvir o lado visado e dar-lhe a oportunidade de se defender.

Porém, como tem sido hábito, quando revelações menos boas chegam ao conhecimento da comunicação social, visando indivíduos ou instituições, ao serem contactadas para o devido contraditório, as fontes fecham-se, escudam-se em prepotências, intimidações, ameaçando fazer e acontecer, etc., em vez de prestar os esclarecimentos solicitados com a devida urbanidade que deve nortear pessoas responsáveis e educadas.

No caso presente, depois de algumas reticências, e como faz referência a carta da Protector, o jornalista foi “encaminhado a um dos directores da empresa”, no caso, o senhor Hélio Semedo, director de Recursos Humanos e um dos visados nas falcatruas que, no decorrer da conversa, se foi vangloriando de ser “inspector reformado da Polícia Judiciária de Portugal, tenho melhor vida em Portugal do que em Angola…”, entre outras alusões, tendo, entretanto, negado todas acusações que considerou falsas.

Assim sendo, não se compreende que cumprimento, de qual código deontológico da profissão jornalística, a direcção da Protector ainda esperava da parte, “quer do jornalista Domingos Kinguari quer da direcção do Jorna 24 Horas”, como fazem questão de sublinhar.

Aliás, na sequência do assunto, foi publicado outro artigo, sob o título “Polícia Nacional não fiscaliza a Protector por alegada ‘troca de favores’”, que não é mencionado neste Direito de Resposta. Para bom entendedor meia palavra basta!

O Jornal 24 Horas é um órgão idóneo, responsável, que prima pelo respeito e cumpre as Leis e normas vigentes no País. Por isso vai um conselho: “Não faça acontecer para não ser notícia”!

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