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Cruz Vermelha de Angola forma mais de 28 socorristas voluntários

por Redação

A Cruz Vermelha de Angola entregou, recentemente, certificados de formadores a mais de 28 socorristas voluntários, para transmitirem conhecimentos a outros voluntários de todas as comunidades do território angolano. O acto da entrega dos diplomas aconteceu na sua escola nacional no município de Viana, em Luanda 

Victor Kavinda

O presidente da Cruz Vermelha de Angola, senhor Alfredo Elavoco Pinto, disse a este jornal que a formação foi bastante proveitosa e estes socorristas recém-formados poderão transmitir os seus conhecimentos a outros em todas localidades de Angola. A transformação da escola técnica enquadra-se na nova filosofia das reformas da Cruz Vermelha de Angola com um olhar à formação como investimento de longo prazo.

“A Cruz Vermelha é uma organização estratégica que se adequa aos conceitos da nova filosofia de vida no enquadramento geoestratégico e humanitário”.

Por outro lado, Alfredo Elavoco Pinto, considera que a formação foi feita com estrutura internacional e foram formados mais de 28 socorristas que, por sua vez, vão partilhar os seus conhecimentos em todo o território nacional, sobretudo naquelas localidades onde o sistema de saúde não chega.

O presidente da organização afirma que a formação foi uma oferta do Crescente Vermelho, porque os formadores são provenientes da Turquia, no âmbito da cooperação e protocolo assinado aos 20 de Março 2022 para reforçar o serviço de socorristas voluntários.

O presidente da agremiação considera que os seus associados actuam no programa geral do Executivo em que consta a prevenção rodoviária, com intenção de atingir os objectivos preconizados e contribuir com formações nas comunidades onde existe juventude voluntária para poder contribuir na mobilização em massa das populações no âmbito da prevenção e controle de acidentes nas comunidades.

Elisa Kiala, uma das formandas, reconhece e considera que a formação foi bastante  gratificante porque ajuda a ter mais conhecimentos sobre saúde comunitária e isso tem a ver com o bem-estar e o modo de vida que se deve ter, principalmente nas comunidades das áreas mais precárias no que tange à saúde pública.

“Eu pude aprender muito na área de formadora socorrista voluntária;  passarei a minha experiência e tudo aquilo que aprendi, porque temos acompanhado a precariedade que existe no país no ramo da saúde pública, sobretudo as patologias que assolam a população, principalmente as mais vulneráveis”.

Zacarias Jeremias, outro formando, considerou que a formação de socorristas visa actuar em vários extractos sociais, porque a mesma tem como grande objectivo salvar vidas antes que chegue um médico; esta formação é para os primeiros socorros.

“Eu antes não tinha noção do valor que tem os cuidados dos primeiros socorros, isso antes de participar desta formação de formador e, hoje, estou munido de informações acerca daquilo que é a grandeza que esta formação tem, o valor que ela porpociona ao nosso país, afim de podermos continuar a formar outros voluntários, no sentido de proteger todos os cidadãos e valorizar cada vez mais a vida. Muitas pessoas morrem por falta dos primeiros socorros, sobretudo aquelas que passam por sinestralidades em várias áreas e dizer que estamos preparados para ajudar o Executivo na área dos primeiros socorros”, garantiu o jovem.

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