Minoru Dondo e António Mosquito juntaram esforços e valências num empreendimento comum, demonstrando, uma vez mais, que são realmente empresários de visão alargada, apostados no crescimento da economia, no desenvolvimento do país e, acima de tudo, no bem-estar dos angolanos
A economia de um país é mais forte quando possui um empresariado também forte, com empresários visionários, que apostam com coerência e sabedoria no engrandecimento, não só do seu negócio, mas de um todo, que passa pelo desenvolvimento do país e produza bem-estar para as populações.
Essa tem sido a postura de dois homens, dois empresários, que ao longo da sua trajectória de negócios muito têm feito por Angola, apostando com seriedade e pleno conhecimento do que realmente é prioritário no âmbito das necessidades do mercado nacional e, sobretudo, quanto ao é necessário para colmatar as ingentes carências das populações angolanas.
É com esse sentido de missão que Minoru Dondo e António Mosquito apostam nas viagens interprovinciais e na “tecnologia inovadora”, com nova transportadora de passageiros e cargas que já está a trabalhar desde o dia 4.
A “Huambo Expresso”, a nova transportadora, além de garantir seguro “contra todos os riscos’’ aos passageiros, tem em vista a ligação do país a partir do Planalto Central.
Sendo a primeira operadora interprovincial com sede no Huambo, a “Huambo Expresso”, foi inaugurada no dia 4 do corrente, resultando de um investimento inicial de mais de dois mil milhões de kwanzas.
Com os empresários António Mosquito e Minoru Dondo à testa, a transportadora começa a operar esta semana com 15 autocarros de 48 lugares cada um, prevendo fazer as rotas do Cuito, Benguela, Lubango e Luanda, a partir do Huambo. No próximo ano, em Maio ou Junho, a empresa prevê estender os serviços para o Norte.
O director-geral da empresa, Fabrício Herbstrith, explica que a operadora almeja afirmar-se no mercado com “serviços diferenciados e de alta qualidade”.
“Nos nossos carros, todos os passageiros saem segurados”, garante o responsável, que explica como funciona o serviço: “A partir do momento em que o cliente compra o bilhete e entra no autocarro, tem o seguro do ponto de partida até ao destino e vai ter um ‘kit’ com um lanche nos autocarros, que é uma cortesia da empresa”.
A empresa, que também inaugurou o terminal de Luanda no passado domingo, no Gamek, criou 148 postos de trabalhos directos e 38 indirectos em prestação de serviços. Prevê ainda criar mais nos próximos tempos, com o aumento da frota em mais 25 autocarros que chegam no próximo ano, vindos da China.
O director-geral entende que Angola precisa ainda de “muitos investimentos nos transportes de passageiros e de carga”. Por isso, defende ser um “negócio viável”.
Prometendo “rigor, apoio ao passageiro, pontualidade e preços competitivos”, Fabrício Herbstrith explica que a rota Huambo – Luanda custa 14 mil kwanzas, mas, na primeira semana, os bilhetes promocionais vão ser vendidos a 10 mil kwanzas para todas as rotas.
A empresa, além do aumento da frota e de rotas, pretende brevementete investir numa frota de camiões de carga, criando também no Huambo, a central de distribuição de cargas para o país. “Vamos comprar camiões para ajudar a distribuir a mercadoria a todos os cantos do país”, compromete-se Fabrício Herbstrith, director-geral da “Huambo Expresso”.
(Com agências)