O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou, esta sexta-feira (13), a centralidade urbanística do Bailundo, a 75 quilómetros da cidade do Huambo
Com condições de habitação condigna para três mil famílias, a urbanização passa a ser designada centralidade Halavala, em alusão ao morro com o mesmo nome na localidade e à antiga designação da capital do Reino do Bailundo.
O projecto habitacional é o terceiro na província do Huambo, depois do Lossambo, inaugurado em 2017, com 2009 moradias, ocupadas por mais de 14 mil pessoas, e Fernando Faustino Muteka, à disposição desde 2020, no município da Caála, com 4001 residências,
A centralidade ora inaugurada integra prédios de quatro pisos, com oito (8) apartamentos cada, e moradias de um e dois pisos, todas da tipologia T3, ocupando uma área de aproximadamente 100 metros quadrado, perfazendo um total de 3005 unidades habitacionais e 210 lojas.
Percorrida pelo Titular do Poder Executivo, a urbanização engloba infra-estruturas internas, redes viárias, passeios, iluminação pública, rede de abastecimento de água e de distribuição de energia eléctrica, quadras desportivas, ginásios de exterior e parques infantis.
De entre os equipamentos sociais, destacam-se dois centros infantis, igual número de jardins-de-infância de 9 salas, também uma escola primária de 24 salas, outra secundária de 12 salas, instituto politécnico, posto de polícia e um centro de saúde com 25 camas.
Ao nível das infra-estruturas, a urbanização conta com sistemas de abastecimento de água potável, de tratamento de águas residuais (ETAR), e de fornecimento de energia eléctrica, a partir de uma subestação, construída, a propósito, na sede municipal do Bailundo.
Inclui sistemas de drenagem de águas pluviais e de protecção a descargas atmosféricas, estacionamentos e áreas verdes.
O ministro da Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida, assegurou que o Executivo vai concluindo os projectos que iniciou no âmbito da realização do sonho da casa própria.
Explicou que o projecto foi retomado em 2017 depois de reajustamentos contratuais, com vista à garantia de boas condições habitacionais à população.
Manuel Tavares de Almeida explicou que a ocupação de residências será feita por quotas para a função pública, juventude, empresas públicas e privadas, veteranos da pátria, deficientes, entre outros grupos especificados em Despacho Presidencial.
O governante disse que o processo de atribuição de residências será descentralizado para os governos provinciais, mediante listas a ser submetidas ao Instituto Nacional da Habitação e ao Fundo de Fomento da Habitação para efeito de contratação formal.
O ministro reiterou a medida de política de incremento da auto-construção dirigida mediante a infra-estruturação de terrenos para atender ao crescimento da população e a necessidade de melhoria das condições habitacionais das famílias. (In Angop)