O Presidente da Republica, João Lourenço, afirmou quarta-feira (12) que os actos registados na segunda-feira (10), na capital do país, na manifestação realizada pelos taxistas, apontam para a materialização de um “macabro” plano de ingovernabilidade, através do fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação à desobediência e à rebelião, na tentativa da subversão do poder democraticamente instituído.
“O que ocorreu na segunda-feira foi um verdadeiro acto de terror, cujas impressões digitais deixadas na cena do crime são bem visíveis”, disse o Chefe de Estado, João Lourenço, na abertura da 12ª sessão do Conselho de Ministros na Cidade Alta.
A propósito do incidente, a Polícia Nacional deteve, na zona do Benfica, em Luanda, 32 pessoas durante o acto de arruaças e vandalismo, na sequência da “paralisação dos taxistas”.
Foram detidos vários indivíduos implicados, incluindo o autor moral das acções de vandalismo do Comité de Acção do MPLA no Benfica, do autocarro queimado afecto ao Ministério da Saúde, bem como da tentativa de homicídio de um jornalista da Palanca TV.
Recorde-se que diversas vozes da sociedade angolana, incluindo os partidos políticos, de imediato, repudiaram e condenaram veementemente os actos de pura bandidagem, de vandalismo descontrolado e bárbaro dos cidadãos que protagonizaram tal vilania.
Na realidade, porém, as atutudes tomadas por tais indivíduos, que barricaram estradas, incendiaram pneus na via pública e protagonizaram um tumulto descontrolado, afectou em grande medida pessoas inocentes.